Eletricidade

Indústria apresenta propostas para reduzir tarifas

Documento foi entregue aos presidenciáveis.

Ascom CNI
14/07/2014 20:08
Visualizações: 391 (0) (0) (0) (0)

 

Apesar de ter uma privilegiada situação para gerar energia limpa e barata, o Brasil apresentava uma das mais elevadas tarifas de energia do mundo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende medidas no curto e médio prazos para garantir o fornecimento de energia a tarifas competitivas para as empresas no futuro. Esse cenário mudou com a Medida Provisória no 579, em 2012, mas os efeitos benéficos da norma têm sido anulados por desequilíbrios no setor elétrico.
As propostas estão no estudo Perspectivas para o setor elétrico, que foi entregue aos candidatos à  Presidência da República. A CNI avalia que a aprovação da MP 579, que aproveitou o fim das concessões de usinas hidrelétricas e sistemas de transmissão para reduzir tarifas de energia elétrica, foi benéfica para a indústria e para o consumidor. Na ocasião, conseguiu-se uma redução de R$ 57/MWh, o que correspondia a 20% da tarifa média de todas as distribuidoras (R$ 280/MWh) para os consumidores no mercado regulado (ACR).
Os efeitos positivos da medida, porém, têm sido subtraídos, principalmente, pela combinação de dois fatores: a descontratação de demanda – o que obrigou distribuidoras a comprarem energia no mercado à vista, mais caro – e o esvaziamento dos reservatórios, o que exigiu o acionamento de todo o parque térmico de geração, desde o fim de 2012. Juntos, esses dois eventos acarretaram despesas extraordinárias para o setor, e esses custos terão de ser repassados às tarifas de energia até 2015.
O documento da CNI aponta as possíveis causas dos desequilíbrios no sistema elétrico e apresenta um conjunto de proposições que podem garantir a segurança e a confiabilidade do setor no curto e no médio prazos. Em relação à baixa incidência de chuvas em regiões de reservatórios, o trabalho destaca que esse quadro se configurou, sobretudo, neste ano. Os reservatórios das hidrelétricas iniciaram 2013 com níveis elevados e foram esvaziando ao longo do ano, mesmo com o índice pluviométrico dentro da média histórica.
"A única explicação técnica que parece ser coerente com o observado desde 2012 é que a capacidade estrutural de geração (ou seja, a capacidade de produção de energia em condições hidrológicas adversas, que é o critério de planejamento do sistema) está menor que o consumo”, avalia o estudo da CNI. Os dados analisados indicam que os modelos de simulação são otimistas em relação à realidade de operação das usinas hidrelétricas.

Apesar de ter uma privilegiada situação para gerar energia limpa e barata, o Brasil apresenta uma das mais elevadas tarifas de energia do mundo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende medidas no curto e médio prazos para garantir o fornecimento de energia a tarifas competitivas para as empresas no futuro. As propostas estão no estudo Perspectivas para o setor elétrico, que foi entregue aos candidatos à Presidência da República.

A CNI avalia que a aprovação da MP 579, que aproveitou o fim das concessões de usinas hidrelétricas e sistemas de transmissão para reduzir tarifas de energia elétrica, foi benéfica para a indústria e para o consumidor. Na ocasião, conseguiu-se uma redução de R$ 57/MWh, o que correspondia a 20% da tarifa média de todas as distribuidoras (R$ 280/MWh) para os consumidores no mercado regulado (ACR).

Os efeitos positivos da medida, porém, têm sido subtraídos, principalmente, pela combinação de dois fatores: a descontratação de demanda – o que obrigou distribuidoras a comprarem energia no mercado à vista, mais caro – e o esvaziamento dos reservatórios, o que exigiu o acionamento de todo o parque térmico de geração, desde o fim de 2012. Juntos, esses dois eventos acarretaram despesas extraordinárias para o setor, e esses custos terão de ser repassados às tarifas de energia até 2015.

O documento da CNI aponta as possíveis causas dos desequilíbrios no sistema elétrico e apresenta um conjunto de proposições que podem garantir a segurança e a confiabilidade do setor no curto e no médio prazos. Em relação à baixa incidência de chuvas em regiões de reservatórios, o trabalho destaca que esse quadro se configurou, sobretudo, neste ano. Os reservatórios das hidrelétricas iniciaram 2013 com níveis elevados e foram esvaziando ao longo do ano, mesmo com o índice pluviométrico dentro da média histórica.

"A única explicação técnica que parece ser coerente com o observado desde 2012 é que a capacidade estrutural de geração (ou seja, a capacidade de produção de energia em condições hidrológicas adversas, que é o critério de planejamento do sistema) está menor que o consumo”, avalia o estudo da CNI. Os dados analisados indicam que os modelos de simulação são otimistas em relação à realidade de operação das usinas hidrelétricas.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Logística
Omni Táxi Aéreo é contemplada pela MAERSK para operação ...
16/04/25
Rio de Janeiro
Incertezas fazem Firjan projetar crescimento da economia...
16/04/25
Amazonas
Fundo de US$ 20 bi geraria royalties verdes suficientes ...
16/04/25
ANP
Laboratórios podem se inscrever até 23/04 no Programa de...
16/04/25
Refino
RPBC comemora 70 anos, com 11% da produção de derivados ...
16/04/25
Petrobras
US$ 1,7 bilhão serão investidos na destinação sustentáve...
16/04/25
Evento
Naturgy debate papel do gás natural na transição energét...
16/04/25
Combustíveis
ICONIC Base Oil Solutions é a nova distribuidora da Chev...
15/04/25
OTC HOUSTON 2025
Chris Lemons, mergulhador comercial de renome mundial, s...
15/04/25
SPE
Sustentabilidade da indústria de óleo e gás
15/04/25
Oportunidade
Omni Táxi Aéreo abre inscrições para Programa de Estágio...
14/04/25
Parceria
Petrobras e Coppe assinam termo de parceria para reduzir...
14/04/25
Eficiência Energética
Foresea desenvolve tecnologias para redução de emissões ...
14/04/25
Oferta Permanente
ANP contempla Margem Equatorial nos Blocos do 5º Ciclo d...
14/04/25
Etanol
Anidro cai 2,48% e hidratado fecha em alta pela 2ª seman...
14/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow 2025 consolida-se como o maior evento ...
13/04/25
Rio de Janeiro
Promoção Firjan e Infis, 3º Seminário Tributação em óleo...
11/04/25
Apoio Marítimo
Abastecimento inédito de HVO é realizado por efen e Wils...
11/04/25
Oportunidade
Presidente do IBP defende formação profissional para 400...
10/04/25
Vitória PetroShow 2025
Noite dos Âncoras celebra o sucesso do Vitória Petroshow...
10/04/25
Energia Solar
Parque Solar da Acelen está com 50% das obras concluídas
10/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22