Risco

Índia barra petroleiro 'Exxon Valdez'

O petroleiro Exxon Valdez, que se envolveu em um enorme vazamento na costa do Alasca, em 1989, um dos maiores acidentes ambientais da história, foi proibido de ingressar na Índia, onde deveria ser desmanchado. Ambientalistas temem que a embarcação contenha poss&iacut

A Tribuna
11/05/2012 14:19
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O petroleiro Exxon Valdez, que se envolveu em um enorme vazamento na costa do Alasca, em 1989, um dos maiores acidentes ambientais da história, foi proibido de ingressar na Índia, onde deveria ser desmanchado, informaram fontes oficiais na quarta-feira (9).

A junta marítima de Gujarat informou ter recusado dar permissão ao navio, rebatizado como Oriental Nicety, para atracar no estado após a Suprema Corte de Nova Délhi ter pedido garantias por medo de contaminação.

"A permissão não foi dada", disse à 'AFP' um oficial da junta em Ahmedabad, principal cidade de Gujarat, sob a condição de manter sua identidade preservada. Segundo ele, o navio já estava em águas indianas.

Uma empresa indiana especializada no desmonte de navios tinha adquirido o petroleiro recentemente a fim de desmanchá-lo no estaleiro de Alang, em Gujarat, na costa oeste do país.

Ambientalistas solicitaram à Suprema Corte informações sobre possíveis materiais tóxicos que o navio poderia conter, já que a Convenção de Basiléia proíbe a destinação de resíduos perigosos para países em desenvolvimento.

"O navio não pode entrar em nenhum porto indiano se não estiver de acordo com a convenção da ONU sobre transporte transfronteiriço de dejetos perigosos e seu manejo", afirmou à Gopal Krishna, da organização Toxics Watch Alliance. "É uma ordem de referência da Suprema Corte", acrescentou.

A corte se dirigiu ao governo para informá-lo que "medidas foram tomadas para evitar que o navio atraque em quaisquer portos na Índia, sem acompanhar as condições indicadas na Convenção da Basileia".

O Exxon Valdez liberou cerca de 40 milhões de litros de petróleo no Canal Príncipe William, no Alasca, poluindo 1.300 km de costa. Segundo a Universidade do Alasca, apenas um quarto da vida marinha sobreviveu à catástrofe.
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