Inovação

Incubadora da COPPE/UFRJ recebe quatro novas empresas

O Conselho Diretor da Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ acaba de aprovar quatro novas empresas voltadas para o desenvolvimento de inovações tecnológicas: OilFinder, SeaHorse, Geovoxel e Aquaflux. Entre elas, três atuam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para o setor de petróleo e g

Redação
20/09/2010 14:38
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O Conselho Diretor da Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ acaba de aprovar quatro novas empresas voltadas para o desenvolvimento de inovações tecnológicas: OilFinder, SeaHorse, Geovoxel e Aquaflux. Entre elas, três atuam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para o setor de petróleo e gás. Com a chegada dos novos empreendimentos, a Incubadora da COPPE passa a assessorar 18 empresas.

 
As empresas foram aprovadas em todas as etapas do processo seletivo do edital lançado em abril deste ano. Na primeira fase de entrevistas a Incubadora recebeu 50 candidatos interessados de diversas áreas de negócio. Das 20 propostas apresentadas, 11 projetos foram pré-aprovados e encaminhados para o Curso de Iniciação Empresarial e apenas cinco participaram da avaliação do conselho da Incubadora - etapa final de seleção.

 
As empresas foram selecionadas segundo os critérios de inovação, interação com a UFRJ, viabilidade técnica financeira e de mercado, além do perfil empreendedor dos administradores da empresa. Além das 18 residentes, mais de 40 empresas já passaram pela instituição e hoje são reconhecidas como empresas graduadas.

 
Sobre as novas empresas:

 
SeaHorse
 
 
Com foco na indústria de energia elétrica, a SeaHorse desenvolveu tecnologia nacional para gerar eletricidade a partir de ondas, marés e correntes, nos ambientes onshore e offshore. A tecnologia pode ser aplicada como alternativa de energia limpa para substituir a queima de óleo para geração de energia elétrica em regiões costeiras.
 
O conversor pode ser usado, ainda, na geração de energia térmica para o aquecimento de linhas submarinas de petróleo em grandes profundidades, como técnica usada para facilitar o escoamento do óleo produzido. O equipamento também permite a dessalinização da água do mar. O diferencial do conversor da SeaHorse é que ele pode ser usado em alto mar, ou próximo da costa, em águas de média e grande profundidades.  

 
A tecnologia pretende beneficiar, principalmente, regiões e ilhas distantes de redes elétricas com custo equivalente a produção de energia eólica. A empresa formada pelo engenheiro mecânico e mestre em engenharia oceânica Paulo Roberto da Costa e pelo técnico em mecânica, Marcelo Oliveira, é spin off do Laboratório de Tecnologia Submarina da COPPE/UFRJ.

 
AquaFluxus
 
 
Especializada em drenagem sustentável e modelagem de sistemas hídricos complexos, a AquaFluxus utiliza duas ferramentas de modelagem matemática desenvolvidas na UFRJ para apoio a projetos de engenharia em recursos hídricos. Uma dessas ferramentas é capaz de diagnosticar o comportamento e a qualidade da água em corpos hídricos, além de gerar modelos de transporte de sedimentos e previsão de erosão em fundo de rios.
 
A outra ferramenta possibilita a realização de diagnósticos de áreas com risco de inundação, a partir de estudos hidrológicos e características topográficas e urbanas, considerando o funcionamento da bacia hidrográfica como um sistema interdependente, possibilitando, assim, a análise de intervenções sustentáveis para o controle de inundações. O objetivo dessas ferramentas é auxiliar, com mais precisão, na tomada de decisão e na elaboração e desenvolvimento de projetos de engenharia civil de pequeno e grande porte.

 
A empresa é um spin off do Laboratório de Hidráulica Computacional, do Laboratório de Hidrologia e Estudos do Meio Ambiente e do Laboratório de Engenharia Costeira da COPPE/UFRJ. A AquaFluxus é formada por três engenheiros: Osvaldo Rezende, Matheus Martins, ambos mestres em engenharia civil, e Gustavo Spiegelberg, mestre em engenharia oceânica.

 
OilFinder
 
 
Empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de modelagem computacional capaz de simular a origem de manchas de óleo no mar. A tecnologia desenvolvida pela OilFinder, além de identificar manchas de óleo na superfície do mar, permite simular seu trajeto inverso, detectando sua origem no assoalho oceânico. A ferramenta atenderá os segmentos de exploração e produção de petróleo visando à prospecção de novos poços descobridores.
 
O sistema funciona a partir da integração de dados do monitoramento via satélite, que identifica a manchas na superfície do mar e de modelos matemáticos computacionais, que simulam a movimentação oceânica e traçam suas trajetórias no sentido inverso até sua origem no fundo do mar. Entre os benefícios do uso dessa tecnologia está a redução de custos e aumento na taxa de sucesso na identificação de sistemas petrolíferos ativos.

 
A empresa é um spin off do LAMCE - Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia da COPPE/UFRJ. Compõem a sociedade da empresa o oceanógrafo Manlio Mano, e geólogo Carlos Beisl, doutores pela COPPE/UFRJ em modelagem computacional e ambiental, respectivamente.

 
Geovoxel
 
 
A Geovoxel é uma empresa especializada no desenvolvimento de sistemas para integração e processamento geoespacial de dados gerados por sensores, instrumentos e satélites. A nova residente oferece produtos e serviços de monitoração remota para grandes obras de engenharia civil, da operação nos segmentos de petróleo & gás, logística e mineração, bem como da caracterização e monitoração ambiental.

 
A tecnologia desenvolvida pela Geovoxel tem como princípio a geomática, ciência que  une as áreas de geotécnica, geofísica, matemática e informática, no desenvolvimento de soluções para integração e processamento geoespacial de dados. Esses dados são apresentados em formatos de fácil e rápida interpretação, através de gráficos, mapas e WebGis2D - mapa interativo 2D via web. A tecnologia pode ser aplicada de forma preventiva, ou corretiva, para evitar riscos em complexas operações de engenharia, além da identificação dos impactos de eventos naturais agressivos como chuvas e seus efeitos: enchentes, deslizamentos, etc.

 
A empresa é um spin off do Laboratório de Geotecnia da COPPE/UFRJ. Compõem a sociedade da empresa o doutor em Engenharia Civil pela UFRJ Cleberson Dors, os mestres em Geomática pela LAVAL-Canadá Etienne Desgagné e Louis Martin Losier, o engenheiro civil Alexandre Schuler e os analistas de sistemas Marcel Portela e Paulo Garchet.
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