“Queremos formar um complexo naval, minerador e de logística, integrando os modais (principalmente o hidroviário) e iniciativas sustentáveis em prol de mais competitividade”. Esta é uma das expectativas do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Airton Claudino, quando o tema é o novo Polo Naval. Ele esteve presente ontem (14), no estande da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) na 10ª edição da Navalshore.
Considerado uma nova matriz de negócios para o Estado, a médio e longo prazo o setor naval amazonense irá atender tanto a cadeia interna, que tem alta demanda de embarcações, quanto a movimentação de cargas. “Nosso desafio agora é concluir a instalação do Polo Naval, dentro dos moldes ambientais, captar mão de obra qualificada e investimentos em tecnologia”, conclui Claudino. A previsão é de que sejam construídos dois grandes estaleiros, seis de médio porte e mais 60 de pequeno porte em até três anos, gerando cerca de 20 mil empregos diretos.
A iniciativa chamou a atenção da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), durante reunião realizada no evento. Para o presidente, Augusto Mendonça, as oportunidades de negócios do Amazonas são extremamente atraentes e a instituição irá fortalecer uma parceria estratégica com empresas amazonenses e com a SEPLAN buscando novos parceiros.