Foi inaugurada nesta sexta-feira (25), em Paulínia (SP), a Unidade Braskem Petroquímica, em cerimônia que contou com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e da Braskem, José Carlos Grubisich. A Petrobras
Agência PetrobrasFoi inaugurada nesta sexta-feira (25), em Paulínia (SP), a Unidade Braskem Petroquímica, em cerimônia que contou com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e da Braskem, José Carlos Grubisich. A Petrobras é parceira do empreendimento e será fornecedora de matéria-prima para a unidade.
Originalmente, o projeto foi concebido como uma joint-venture constituída em 2006, a Petroquímica Paulínia S.A., na qual a Braskem tinha 60% de participação acionária e a Petrobras, 40%. Com o Acordo de Investimentos firmado entre Braskem e Petrobras, anunciado em novembro de 2007 que consolidou a parceria estratégica entre as companhias, a Braskem assume o controle dessa unidade com 100% do capital. Dentro desse acordo de ativos, a Petrobras detém 25% do capital da Braskem.
O investimento no setor petroquímico faz parte do Plano Estratégico da Petrobras e marca a volta da companhia ao setor. Ao discursar durante a inauguração da unidade de Paulínia, o presidente Gabrielli destacou a importância do empreendimento para a companhia, para a Braskem e para o Brasil, e reafirmou a estratégia da Petrobras para seu retorno à petroquímica. "A grande empresa que é a Petrobras agora será um sócio minoritário relevante. Estamos prendendo, nesta parceria, uma nova forma de associação entre a Petrobras e as outras empresas", ressaltou.
A unidade de Paulínia, com investimentos da ordem de R$ 700 milhões, está localizada no principal centro consumidor do país, o que confere uma competitividade diferenciada ao projeto. Durante o evento, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, destacou o fato de a obra, cujos contratos foram assinados em setembro de 2006, ter sido concluída em tempo recorde e os investimentos da Petrobras em petroquímica.
“Estamos investindo pesado em duas unidades de produção de propeno para suprir o mercado, atendendo a demanda que mais cresce no Brasil. As aquisições da Ipiranga e da Suzano também refletirão no crescimento da competitividade da petroquímica brasileira.”
As duas plantas estão sendo integralmente executadas pela Petrobras. Para suprir a necessidade de matéria-prima da nova unidade industrial de polipropileno, a Petrobras está investindo R$ 850 milhões nas plantas de propeno da Replan, em Paulinia, e da Revap, em São José dos Campos.
Paulínia será a primeira unidade industrial projetada para utilizar propeno, fornecido pela Petrobras por meio da Replan e Revap, ambas em São Paulo. Essa planta, combinada aos projetos de polímeros verdes a partir de etanol e aos que deverão ser implantados na Venezuela à base de gás natural, reduzirá a participação da nafta no conjunto das principais matérias-primas em 50%.
Incluindo coletores de água da chuva para reuso nos prédios administrativos, que foram construídos com o moderno sistema Concreto-PVC, e uso de energia solar em processos não críticos. O projeto atendeu a todos os requisitos da sustentabilidade, proporcionando alto desempenho em produtividade com mínimo impacto ambiental.
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