Indústria Naval

Inace constrói navios de R$ 37,6 mi

As duas embarcações serão utilizadas na Bacia de Campos.

Diário do Nordeste
25/10/2013 16:42
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A Indústria Naval do Ceará S/A (Inace) está construindo duas embarcações que serão utilizadas na plataforma petrolífera da Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro. Os barcos do tipo Diving Support Vessel (DSV) servem para apoiar serviços de mergulho e deverão ficar prontos até junho do próximo ano. O investimento total é de R$ 37,6 milhões, valor financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM).
Os equipamentos foram encomendados à Inace pela empresa brasileira Geonavegação, do Grupo Georadar, que mantém contrato com a Petrobras para a construção de cinco embarcações de suporte marítimo e mergulho, dentre elas, os dois DSVs.
Capacidade
As embarcações têm capacidade para 35 passageiros cada e ficarão na Bacia de Campos por, no mínimo, seis anos. De acordo com o engenheiro mecânico Fernando Júnior, que é responsável pela construção dos barcos, 30% dos serviços foram executados.
Estrutura
O casco 630, referente ao primeira DSV, ficou pronto no último dia 15. "Toda a estrutura é construída de ponta cabeça, de modo uniforme. Não utilizamos blocos para que as chapas fiquem bem alinhadas. A virada do casco é feita na água para evitar qualquer tipo de impacto e facilitar a acomodação", explica.
A cabine superior, de comando e o castelo também foram concluídos e já estão acopladas ao casco. "A parte estrutural já foi vencida. Agora, falta o que chamamos de recheio da embarcação, que é um trabalho bastante meticuloso", afirma Júnior.
Segundo ele, o casco 631 do outro DSV será virado no próximo dia 30, no cais da Inace, em Fortaleza. Estão sendo aplicados R$ 18,8 milhões em cada embarcação. Trabalham na construção dos equipamentos cerca de 150 pessoas.
Multifunção
O engenheiro mecânico lembra que os barcos DVS são multifuncionais e podem ser usados, por exemplo, no apoio de plataformas de petróleo, recolhimento de barreiras e em serviços de sísmica marinha.
Eles dispõem de tecnologias necessárias (câmeras, robôs, etc) à realização de reparos subaquáticos de até 100 metros. "Nas plataformas, são fundamentais para todos os trabalhos primários de inspeção, intervenção e prevenção de acidentes", diz.
Unidades
Orçadas em R$ 340 milhões, as cinco unidades foram contratadas pela Petrobras na 4ª rodada do 3º Plano de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam), no primeiro semestre deste ano. Além dos DSVs, o contrato envolve dois OSRVs (para combate a derramamento de óleo) com capacidade de armazenagem de 1.080 m³ de óleo e um PSV 4.500 (para abastecer as instalações da plataforma) que serão construídos no estaleiro Wilson Sons, em Guarujá (SP). A previsão é que o PSV seja entregue entre o fim de 2014 e o início de 2015. Já os OSRVs serão fabricados dentro de 27 meses.
Fundo da Marinha
O Fundo da Marinha Mercante é um fundo de natureza contábil, cuja administração cabe ao Ministério dos Transportes, de acordo com as diretrizes e programas estabelecidos pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante. Cabe ao Conselho acompanhar e avaliar a aplicação dos recursos do FMM, que são destinados a prover a renovação, ampliação e recuperação da frota mercante nacional.

A Indústria Naval do Ceará S/A (Inace) está construindo duas embarcações que serão utilizadas na plataforma petrolífera da Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro. Os barcos do tipo Diving Support Vessel (DSV) servem para apoiar serviços de mergulho e deverão ficar prontos até junho do próximo ano. O investimento total é de R$ 37,6 milhões, valor financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Os equipamentos foram encomendados à Inace pela empresa brasileira Geonavegação, do Grupo Georadar, que mantém contrato com a Petrobras para a construção de cinco embarcações de suporte marítimo e mergulho, dentre elas, os dois DSVs.


Capacidade

As embarcações têm capacidade para 35 passageiros cada e ficarão na Bacia de Campos por, no mínimo, seis anos. De acordo com o engenheiro mecânico Fernando Júnior, que é responsável pela construção dos barcos, 30% dos serviços foram executados.


Estrutura

O casco 630, referente ao primeira DSV, ficou pronto no último dia 15. "Toda a estrutura é construída de ponta cabeça, de modo uniforme. Não utilizamos blocos para que as chapas fiquem bem alinhadas. A virada do casco é feita na água para evitar qualquer tipo de impacto e facilitar a acomodação", explica.

A cabine superior, de comando e o castelo também foram concluídos e já estão acopladas ao casco. "A parte estrutural já foi vencida. Agora, falta o que chamamos de recheio da embarcação, que é um trabalho bastante meticuloso", afirma Júnior.

Segundo ele, o casco 631 do outro DSV será virado no próximo dia 30, no cais da Inace, em Fortaleza. Estão sendo aplicados R$ 18,8 milhões em cada embarcação. Trabalham na construção dos equipamentos cerca de 150 pessoas.


Multifunção

O engenheiro mecânico lembra que os barcos DVS são multifuncionais e podem ser usados, por exemplo, no apoio de plataformas de petróleo, recolhimento de barreiras e em serviços de sísmica marinha.

Eles dispõem de tecnologias necessárias (câmeras, robôs, etc) à realização de reparos subaquáticos de até 100 metros. "Nas plataformas, são fundamentais para todos os trabalhos primários de inspeção, intervenção e prevenção de acidentes", diz.


Unidades

Orçadas em R$ 340 milhões, as cinco unidades foram contratadas pela Petrobras na 4ª rodada do 3º Plano de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam), no primeiro semestre deste ano. Além dos DSVs, o contrato envolve dois OSRVs (para combate a derramamento de óleo) com capacidade de armazenagem de 1.080 m³ de óleo e um PSV 4.500 (para abastecer as instalações da plataforma) que serão construídos no estaleiro Wilson Sons, em Guarujá (SP). A previsão é que o PSV seja entregue entre o fim de 2014 e o início de 2015. Já os OSRVs serão fabricados dentro de 27 meses.


Fundo da Marinha

O Fundo da Marinha Mercante é um fundo de natureza contábil, cuja administração cabe ao Ministério dos Transportes, de acordo com as diretrizes e programas estabelecidos pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante. Cabe ao Conselho acompanhar e avaliar a aplicação dos recursos do FMM, que são destinados a prover a renovação, ampliação e recuperação da frota mercante nacional.

 

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