Indicadores

Importações de aço ficam acima do previsto em 2013

E chegam a 3,8 milhões de toneladas.

Ascom Aço Brasil
27/11/2013 15:34
Importações de aço ficam acima do previsto em 2013 Imagem: Deposit Photos Visualizações: 305

 

As importações de produtos siderúrgicos deverão ser de 3,8 milhões de toneladas em 2013, queda de apenas 0,5% em relação a 2012. A previsão anterior do Instituto Aço Brasil era de que cairiam 14,4% este ano. O mês de outubro foi recorde em importação de produtos siderúrgicos desde 2010, o que demonstra que a apreciação ocorrida no dólar não foi suficiente para que as mesmas diminuíssem no ritmo esperado. Isso se deve em grande parte ao fato do dólar ter se apreciado também em relação a outras moedas e aos artifícios utilizados pelos importadores (fuga de NCMs).
As importações indiretas de aço (contido em bens como máquinas e veículos automotores) também aumentaram (17,4%) e alcançaram 4,7 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2013. Devem fechar o ano em 5,7 milhões de toneladas, outro recorde. O saldo da balança de comércio indireto terá déficit também recorde de 2,8 milhões de toneladas.
O desempenho das vendas de produtos siderúrgicos até outubro surpreendeu positivamente. A previsão é fechar o ano com aumento de 6,1% nas vendas (22,9 milhões de toneladas). O maior responsável por essa melhora é o setor automotivo, cuja produção subiu 12,4% no período de janeiro a outubro, segundo dados da Anfavea. A projeção de crescimento para consumo aparente (vendas+ importações) foi, então, revisada de 3,2% para 5,7% diante do quadro surpreendente das vendas e das importações. Cabe ressaltar, entretanto, que é sabido que parte dos produtos vendidos/importados estão estocados no momento, ou seja, boa parte do “consumo aparente” não foi efetivado em “consumo real”.
A produção de aço bruto deverá atingir 34,5 milhões de toneladas este ano, aproximadamente o mesmo número de 2012. Além disso, as exportações do aço brasileiro devem ser de 8,4 milhões de toneladas em 2013, queda de 14,8% em relação ao ano passado, ainda reflexo do excesso de capacidade no mercado internacional e da perda de competitividade dos nossos produtos devido ao elevado custo Brasil.
Otimismo para 2014
As projeções para 2014 são otimistas com a perspectiva da queda das importações devido à possível desestocagem, aumento das exportações face à suave recuperação do cenário internacional e incremento da produção de aço bruto. As vendas devem crescer 4,4% e o consumo aparente, 3,2%. A possível redução da produção de automóveis (normas de segurança se tornarão mandatórias e acaba o IPI reduzido para autoveiculos) deverá ser compensada pela alta de consumo na construção civil.

As importações de produtos siderúrgicos deverão ser de 3,8 milhões de toneladas em 2013, queda de apenas 0,5% em relação a 2012. A previsão anterior do Instituto Aço Brasil era de que cairiam 14,4% este ano. O mês de outubro foi recorde em importação de produtos siderúrgicos desde 2010, o que demonstra que a apreciação ocorrida no dólar não foi suficiente para que as mesmas diminuíssem no ritmo esperado. Isso se deve em grande parte ao fato do dólar ter se apreciado também em relação a outras moedas e aos artifícios utilizados pelos importadores (fuga de NCMs).

As importações indiretas de aço (contido em bens como máquinas e veículos automotores) também aumentaram (17,4%) e alcançaram 4,7 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2013. Devem fechar o ano em 5,7 milhões de toneladas, outro recorde. O saldo da balança de comércio indireto terá déficit também recorde de 2,8 milhões de toneladas.

O desempenho das vendas de produtos siderúrgicos até outubro surpreendeu positivamente. A previsão é fechar o ano com aumento de 6,1% nas vendas (22,9 milhões de toneladas). O maior responsável por essa melhora é o setor automotivo, cuja produção subiu 12,4% no período de janeiro a outubro, segundo dados da Anfavea. A projeção de crescimento para consumo aparente (vendas+ importações) foi, então, revisada de 3,2% para 5,7% diante do quadro surpreendente das vendas e das importações. Cabe ressaltar, entretanto, que é sabido que parte dos produtos vendidos/importados estão estocados no momento, ou seja, boa parte do “consumo aparente” não foi efetivado em “consumo real”.

A produção de aço bruto deverá atingir 34,5 milhões de toneladas este ano, aproximadamente o mesmo número de 2012. Além disso, as exportações do aço brasileiro devem ser de 8,4 milhões de toneladas em 2013, queda de 14,8% em relação ao ano passado, ainda reflexo do excesso de capacidade no mercado internacional e da perda de competitividade dos nossos produtos devido ao elevado custo Brasil.


Projeções otimistas

As projeções para 2014 são otimistas com a perspectiva da queda das importações devido à possível desestocagem, aumento das exportações face à suave recuperação do cenário internacional e incremento da produção de aço bruto. As vendas devem crescer 4,4% e o consumo aparente, 3,2%. A possível redução da produção de automóveis (normas de segurança se tornarão mandatórias e acaba o IPI reduzido para autoveiculos) deverá ser compensada pela alta de consumo na construção civil.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Brandend Content
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
13/11/25
Entrevista
Rijarda Aristóteles defende protagonismo feminino na era...
13/11/25
COP30
IBP defende setor de O&> como parte da solução para desc...
13/11/25
COP30
Transpetro recebe o Selo Diamante do Ministério de Porto...
13/11/25
Pessoas
Francisco Valdir Silveira assume presidência do SGB
13/11/25
Curso
Radix e UniIBP lançam primeira edição do curso "Análise ...
13/11/25
Margem Equatorial
Rio-Macapá: novas fronteiras levam à região Norte
12/11/25
COP30
Petrobras e BNDES lançam primeiro edital do ProFloresta+...
12/11/25
Evento
ANP participa de conferência de Geofísica Sustentável, d...
12/11/25
Pré-Sal
PPSA aguarda decisão sobre aumento de participação da Un...
12/11/25
Bacia de Campos
PRIO assume operação do Campo de Peregrino com aquisição...
12/11/25
COP30
Portaria sobre embarcações sustentáveis entra em consult...
12/11/25
COP30
Eficiência energética é essencial para desacoplar cresci...
12/11/25
COP30
Embrapii abre chamada pública para capacitação de grupos...
12/11/25
PD&I
União de expertises
12/11/25
Gás Natural
GNLink e Bahiagás firmam contrato para levar gás natural...
11/11/25
Pré-Sal
P-79 deixa estaleiro na Coreia do Sul rumo ao campo de B...
11/11/25
Amazonas
Petrobras e Amazônica Energy firmam primeiro contrato pa...
11/11/25
Refino
Complexo de Energias Boaventura terá unidades de refino ...
11/11/25
COP30
Soluções baseadas na Natureza: mitigar mudanças climátic...
10/11/25
Combustíveis
Etanol registra alta na primeira semana de novembro, apo...
10/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.