Desta vez nem a maré e nem o ajustes na cortina de bolhas atrapalharam as primeiras implosões da Pedra de Teffé, localizada entre o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini e os silos do Armazém 26, na Margem Direita do Porto de Santos. As implosões ocorreram às 11h05 desta quarta-feira (28).
O trabalho foi feito pela perfuratriz chinesa Yuan Dong 007, que chegou ao complexo santista no mês passado. O canal de navegação ficou interditado durante todo o processo. A paralisação da navegação foi realizada a partir das 8h30.
Desde terça-feira da semana passada, quando começou a derrocagem, tem havido bloqueios no tráfego de embarcações no Porto. Inicialmente foi feita programação apenas para o mês de setembro. Nesta quinta-feira (29), a interdição acontece das 8h30 às 11h30. Na sexta-feira, será das 9h30 às 12h30. Ainda não foram estipulados os horários para outubro.
Os períodos de bloqueio são definidos de acordo com a maré, de forma que as implosões aconteçam sempre que a mesma estiver baixa, pois é o horário em que há menos passagem de navios pelo cais santista.
Derrocagem
A derrocagem inclui a perfuração, a implosão e a retirada da rocha. Depois de Teffé, será a vez da Pedra de Itapema, que está localizada em frente ao Forte de Itapema, na Margem Esquerda, na direção do Armazém 12. O serviço é necessário para permitir o alargamento do canal de 150 para 220 metros.
A estimativa da Autoridade Portuária é que a remoção das duas pedras seja concluída em dois meses. A Ster Engenharia é a empresa responsável pela obra, após vencer a licitação promovida pela Secretaria de Portos. O serviço vai custar R$ 25,5 milhões e será pago com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.