Nesta terça-feira (20), em coletiva na sede da Federação, a Firjan divulgou o estudo da Fundação Getúlio Vargas, sobre o Comperj, relativo ao impacto econômico do Complexo. A previsão do estudo é que o pólo deva atrair 724 indústrias, 271 mil empregos e geração de valor adicionado anual
Da redaçãoNesta terça-feira (20), em coletiva na sede da Federação, a Firjan divulgou o estudo da Fundação Getúlio Vargas, sobre o Comperj, relativo ao impacto econômico do Complexo. A previsão do estudo é que o pólo deva atrair 724 indústrias, 271 mil empregos e geração de valor adicionado anual de 13 bi.
O documento, encomendado à Fundação Getúlio Vargas, analisa as variáveis de infra-estrutura, recursos físicos e humanos, importância para cada município, impacto econômico e geração de empregos. Além disso, faz recomendações para que o estado aproveite ao máximo os benefícios que são gerados pelo empreendimento.
Dentre as 724 indústrias, segundo o estudo, 90% são micro e pequenas empresas, atraídas pela disponibilidade de matéria-prima. Diante dessas estimativas, com relação aos cenários de distribuição da capacidade de produção, as cinco primeiras regiões de influência ampliada são: Caxias (13,5%), São Gonçalo (9%), Nova Iguaçu (8,8%) e Itaboraí (7,7%).
O pico de geração de empregos na fase de implantação do Comperj está previsto para o ano de 2011, quando o complexo deverá estar em fase de finalização. Serão gerados 173 mil postos de trabalho no Brasil, sendo 75 mil no Estado do Rio de Janeiro. Em um ano típico de operação, como 2015, a previsão cersce: no cenário otimista, seriam 271 mil empregos no país, sendo 168 mil no Rio - 63 mil deles nos sete municípios da região região de influência direta.
Também em fase de operação, a geração anual de valor adicionado para a economia brasileira pode chegar a R$13 bilhões, com 84% desse valor gerado no Rio de Janeiro. A concretização dessas estimativas poderá fazer com que o Comperj signifique, entre hoje e 2015, um crescimento de 39% do PIB da região de influência direta. Mesmo municípios que em tese receberão menos investimentos passarão por um salto econõmico, como nos casos de Tanguá (35% do PIB) e Guapimirim (29%).
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro está sendo construído em uma área de 45 milhões de metros quadrados em Itaboraí, com investimentos de US$ 8,38 bilhões. O início das operações está previsto para 2012, quando a produção nacional de produtos petroquímicos deverá aumentar, graças ao processamento de 150 mil barris por dia de óleo pesado.
O evento teve a presença do presidente em exercício da Firjan, Carlos Mariano, do diretor geral da Firjan, Augusto Franco Alencar, presidente da Firjan da região leste, Luis Sérgio Caetano, dentre outras autoridades.
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