Energy Summit 2011

Hidrelétrica do século XXI é usina de desenvolvimento sustentável, diz EPE

A hidreletricidade brasileira do século XXI é uma usina de desenvolvimento regional sustentável. Ela não só tem condições de trazer benefícios ao país, mas benefícios regionais também nas áreas que atua. A afirmação foi feita a pouco pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (

Redação
03/08/2011 14:29
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A hidreletricidade brasileira do século XXI é uma usina de desenvolvimento regional sustentável. Ela não só tem condições de trazer benefícios ao país, mas benefícios regionais também nas áreas que atua. A afirmação foi feita a pouco pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante palestra na 12ª edição do Energy Summit, que é realizado até amanhã no Rio. O executivo estimou que o Brasil se tornará uma potência energética e ambiental no decorrer deste século, por causa das diferentes fontes de geração de energia limpa e dos potenciais armazenados em cada uma delas.


De acordo com o executivo a hidreletricidade é uma alternativa de energia barata, eficiente e muito boa no que se refere às mudanças climáticas. Na ocasião, Tolmasquim ressaltou que o Brasil atualmente só usa 2/3 do seu potencial hidrelétrico e cerca de 60% dos outros dois terços estão na Região Norte. Ele diz que não acredita que aproveitaremos todo esse potencial.


Tolmasquim indica ainda que a questão do desenvolvimento regional que esta fonte de energia proporciona é muito importante e que é possível preservar riquezas na Amazônia, e usufruir do potencial da região sem interferir na preservação ambiental local. "As hidrelétricas que vão ser construídas no Norte brasileiro podem representar ajuda à preservação da Amazônia. O 'desafio' é por exemplo, o projeto de usinas-plataformas, em que temos que conciliar os novos empreendimentos com a manutenção das características ambientais das regiões afetadas", afirmou.

 
Durante sua apresentação no evento, o presidente da EPE salientou o grande diferencial do Brasil no cenário energético mundial e destacou a segurança energética e a questão ambiental do setor. "No Brasil o cenário energético não compromete as emissões de CO2, pois a matriz do país é altamente renovável. A grande fonte mundial de energia é o carvão e aqui, isso representa somente 1% da nossa matriz. Além disso, o setor elétrico brasileiro tem potencial em todas as fontes de geração e encontrou um modelo que permite que essa expansão ocorra", conclui.

 
Ele também comentou sobre o atual posicionamento do país no mercado mundial de petróleo. "O Brasil será um importante importador de petróleo. Em 10 anos vamos aumentar expressivamente nossa produção. Tivemos muita sorte em descobrir petróleo de qualidade agora, pois estamos em uma fase muito boa na nossa indústria", diz Tolmasquim.
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