A maior delas, localizada em Iranduba, irá gerar 12.2GWh, equivalente ao consumo mensal de 5.500 residências.
Redação TN Petróleo/Assessoria Helexia BrasilFoto: Instalação de módulos solares na Usina Fotovoltaica em construção pela Helexia Brasil em Presidente Figueiredo (AM).
O Estado do Amazonas dá um importante passo em direção à transição energética com o início da construção de quatro usinas fotovoltaicas, empreitada conduzida pela Helexia Brasil. Começando pela implantação de Açaí 07, com capacidade instalada de 6,95MWp, no município de Iranduba, o projeto da Helexia Brasil somará outras três plantas fotovoltaicas que também já estão em construção nas cidades de Manacapuru (Açaí 04), Presidente Figueiredo (Açaí 09), além de outra unidade em Iranduba (Açaí 06). A planta de Iranduba, cujas obras tiveram início em junho, é a maior delas e prevê uma geração média anual de 12,2GWh, equivalente ao consumo mensal de 5.500 residências, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2022). Ao todo, as quatro plantas vão adicionar 12,88MWp de potência instalada ao estado do Amazonas, o que equivale a uma geração anual de 23,70GWh.
PROJETO ALIA TRANSIÇAO ENERGÉTICA E DESENVOLVIMENTO LOCAL
Esses projetos representam um marco crucial na produção de energia renovável para o estado do Amazonas, visando à redução da dependência de fontes de energia não renováveis, como o diesel. Com isso, a Helexia Brasil irá minimizar os impactos ambientais e participar do desenvolvimento local da região, em linha com o propósito da empresa. Para o CEO da empresa, Aurélien Maudonnet, a energia solar é uma fonte de energia competitiva e barata que a região tem como aliada para vencer os desafios enfrentados nos campos de saúde e desenvolvimento social básico, incluindo saneamento. As usinas fotovoltaicas são essenciais para a diversificação da matriz energética do estado.
– Por meio desses projetos, a Helexia Brasil contribui diretamente para reduzir o consumo de diesel na região, pois muitas localidades ainda dependem deste tipo de geradores de eletricidade. Isto irá ajudar o estado a passar por um processo de transição energética justa e acessível, uma vez que a energia solar além de limpa é mais barata, além de contribuir com o desenvolvimento regional, com a geração de emprego e renda para a população local – destaca Maudonnet.
Durante o período de construção das usinas fotovoltaicas, os municípios se beneficiam também da geração de emprego, pois os projetos envolvem a contratação de mão de obra local:
– Em nossos projetos, cerca de 40% do pessoal mobilizado para as obras é recrutado por mão de obra local. Além deste impacto direto, a construção também impulsiona positivamente a economia de forma indireta, uma vez que durante o período de obras, os projetos demandam a presença de trabalhadores especializados terceirizados que viajam até os locais das obras em períodos escalonáveis e eles se hospedem nas localidades onde vão trabalhar – acrescenta Aurélien Maudonnet.
LEGADO SOCIAL E AMBIENTAL
Os projetos desenvolvidos também deixam um legado significativo para o estado do Amazonas, contribuindo para a sustentabilidade e o desenvolvimento local. Uma das principais iniciativas é a parceria com o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) para a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) no sul do Amazonas. Este ano, está prevista a conclusão de seis dos 25 hectares planejados, com o plantio de cerca de 17 mil mudas, das quais 3,5 mil são de espécies nativas e 13,3 mil de café.
Essa ação integra a Iniciativa Café Apuí Agroflorestal, que promove o cultivo de mudas de café e diversas espécies frutíferas e nativas, incluindo açaí de touceira, andiroba grande, cacau, copaíba "Mari-Mari", jatobá, mogno, peroba branca, paricá, ingá de metro, gliricidea e banana. Além de fomentar a recuperação ambiental e a diversificação agrícola, o projeto reforça a economia local e incentiva práticas produtivas alinhadas à conservação da biodiversidade amazônica.
– Além do impacto positivo para efeito de sequestro de carbono, o plantio dessas espécies vai beneficiar as comunidades da região contribuindo para a movimentação da economia local, ao fomentar a cadeia de produção de grãos de café e frutas – acrescenta o Gerente de Projetos e Novos Negócios da Helexia Brasil, Pablo Mena.
A prolongada estação de seca na região do Amazonas gera impactos significativos no provisionamento social e econômico, destacando a necessidade de soluções que fortaleçam a resiliência local frente às mudanças climáticas. Nesse contexto, as usinas fotovoltaicas surgem como uma alternativa eficaz e de rápida implementação, promovendo uma maior estabilidade energética e ambiental.
– A implementação dessas usinas é um marco para o alinhamento do Amazonas às diretrizes nacionais e internacionais de sustentabilidade e combate às mudanças climáticas. A energia solar fotovoltaica se destaca como uma das tecnologias mais promissoras no cenário energético atual. Sua expansão para a região Norte do país não apenas reforça o compromisso com a transição energética, mas também impulsiona a criação de empregos verdes, fomenta a inovação tecnológica e fortalece a economia local de maneira sustentável –, conclui Maudonnet.
Sobre a Helexia Brasil (www.helexia.com.br) - A Helexia Brasil desenvolve projetos para que clientes possam criar os seus próprios centros de serviços energéticos e tornar a transição energética uma realidade para eles. Em 2024, a Helexia Brasil já atingiu o marco de 131MWp em operação comercial e, com a projeção de 300MWp no portfólio, se posiciona entre os 5 maiores operadores de Energia Solar no Brasil. Além de atuar na geração de energia solar, a Helexia oferece soluções inovadoras, eficientes e integradas para a otimização energética de edifícios, indústrias, comércio e unidades de varejo, combinando Economia e cuidados com o Meio Ambiente. Associada ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a Helexia tem alguns pilares prioritários, como: produção local de energia limpa e eficiência energética, assim como gestão de energia e mobilidade elétrica. A empresa pertence ao grupo Voltalia, opera de forma independente no Brasil desde 2021, e conta com mais de 130 colaboradores. Fundada na França em 2010, a Helexia conta com mais de 400 colaboradores localizados em mais de 10 países.
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