A Navegação Guarita está prestes a concluir seu mais novo navio: o Guapuruvu. A embarcação, que será destinada ao transporte de líquidos derivados do petróleo, absorverá um investimento de cerca de R$ 32 milhões. Parte desse monta
Jornal do Commercio - RSA Navegação Guarita está prestes a concluir seu mais novo navio: o Guapuruvu. A embarcação, que será destinada ao transporte de líquidos derivados do petróleo, absorverá um investimento de cerca de R$ 32 milhões. Parte desse montante, cerca de R$ 25 milhões, conta com o financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e da CaixaRS.
O diretor-executivo da Navegação Guarita, Werner Barreiro, informa que o navio deverá descer da carreira (onde se faz a montagem) amanhã e, depois de realizados alguns acabamentos, deverá ser batizado no dia 13 de outubro.
O processo de construção da embarcação foi dividido. Em Canoas, eram feitos, pela Cooperativa dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas (CTMC), os blocos que comporiam o navio. Já no estaleiro da Guarita, em Triunfo, a empresa Intecnial realizava a integração dos módulos.
Barreiro relata que o tempo de implantação do empreendimento foi de cerca de 20 meses. O navio terá capacidade para transportar até 4,3 mil toneladas e atingir até 10 nós de velocidade. A embarcação terá cerca de 100 metros de comprimento e uma boca (largura máxima) de 16 metros.
O valor do investimento no Guapuruvu é elevado para uma embarcação que fará a navegação fluvial. Porém, Barreiro explica que isso se deve aos cuidados tomados para o transporte de uma carga perigosa como é o caso de derivados de petróleo. O navio possui, por exemplo, casco duplo. “É uma plataforma de petroquímicos que flutua”, compara o dirigente.
Ele enfatiza que a embarcação atenderia às condições para realizar o transporte de derivados de petróleo em qualquer via fluvial do planeta. A perspectiva é de que o Guapuruvu realize o trajeto entre o porto do Rio Grande e a Região Metropolitana da Capital gaúcha. Ainda não estão definidas quais serão as companhias que usarão os serviços da nova embarcação. No entanto, possíveis contratantes são a Braskem e a refinaria Alberto Pasqualini (Refap), que já são clientes da Guarita. O Guapuruvu será o décimo oitavo navio da empresa, entre próprios e afretados.
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