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Grupo acompanhará a hidrovia Brasil-Uruguai

A Assembleia Legislativa seguirá de perto a implantação de um antigo e esperado projeto logístico: a hidrovia Brasil-Uruguai (também conhecida por Hidrovia do Mercosul). A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável promoveu ontem audiênc

Jornal do Commercio
31/10/2013 12:47
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A Assembleia Legislativa seguirá de perto a implantação de um antigo e esperado projeto logístico: a hidrovia Brasil-Uruguai (também conhecida por Hidrovia do Mercosul). A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável promoveu ontem audiência pública para tratar desse assunto. Na ocasião, foi definida a criação de um grupo de trabalho para o acompanhamento da implantação da hidrovia.

Entre os parlamentares que irão compor o grupo está a deputada Miriam Marroni (PT), que ressalta que o Rio Grande do Sul enfrenta hoje o esgotamento da sua capacidade logística. Essa situação afeta o deslocamento da produção gaúcha, refletindo na competitividade do Estado.
Miriam aponta a hidrovia como uma solução para esse problema. A deputada lembra que somente para a implantação da parte brasileira da hidrovia o governo federal prevê investimentos de R$ 217 milhões na realização de dragagens, sinalização, etc.

Miram adianta que uma das questões que deverá ser trabalhada é a atração de cargas para a hidrovia. A parlamentar salienta que o modal precisa conquistar a confiança dos transportadores. A deputada adianta ainda que será avaliada a possibilidade de conceder incentivos fiscais para as empresas que utilizarem esse meio de transporte. “A hidrovia vai sair”, garante Miriam.

Para essa intenção se confirmar, está sendo elaborado um amplo Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (Evtea) da hidrovia Brasil-Uruguai. A pesquisa é coordenada pela Administração das Hidrovias do Sul (Ahsul) e executado pelo Consórcio Ecoplan-Petcon. O levantamento abrangerá a região da bacia da Lagoa Mirim, a bacia da Lagoa dos Patos, o Lago Guaíba, a Lagoa do Casamento, os rios Jacuí, Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Camaquã, Jaguarão, Uruguai e Ibicuí, em território brasileiro, e os rios Cebollatí e Tacuary, no lado uruguaio.

A previsão era de que o trabalho fosse concluído em novembro. Contudo, a pesquisa deverá se estender um pouco mais. O coordenador desse projeto, Daniel Lena Souto, informa que a parte de batimetria (medição da hidrovia) já está pronta. O que está sendo aprofundado agora é a avaliação da viabilidade técnica da hidrovia. Esse projeto será concluído, primeiramente, na Lagoa Mirim, por volta de dezembro, e, depois, no restante do sistema, o que deve acontecer até fevereiro.
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