Cerca de 8 mil funcionários terceirizados da Refinaria de Paulínia (Replan), que entraram em greve na terça-feira (22), decidiram voltar ao trabalho nesta quarta-feira (23) após as empresas oferecerem um aumento salarial de 10,5%. Os trabalhadores atuam nas obras de ampliação e modernização da refinaria e reivindicavam reajuste de 15%.
Uma proposta de 10% foi levada à votação pela categoria na frente da Replan, mas os trabalhadores recusaram. As empresas, então, fizeram uma nova contra proposta, com 10,5% de reajuste, mais aumento de R$ 100 no vale-alimentação, R$ 2 mil de participação nos lucros e resultados.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de Campinas e Região, Hamilton Mendes dos Santos, considerando os índices inflacionários, o aumento obtido pela categoria foi satistatório.
A paralisação não afetou nem a produção nem a distribuição na Replan, maior refinaria da Petrobras em operação no Brasil. A unidade é responsável por mais de 20% do abastecimento do mercado nacional.