Os funcionários da Petrobras na Bacia de Campos iniciaram hoje (9) nova greve de 24 horas, nos moldes da que aconteceu no dia 25 de julho. Desde a meia-noite, 41 das 46 plataformas da petroleira em Campos aderiram à paralisação.
Empregados que trabalham embarcados acusam a companhia de ter retirado um benefício obtido na Justiça em 2011 em uma disputa que já completa oito anos. A Bacia de Campos é responsável hoje por mais de 80% da produção nacional de petróleo.
A greve não teve impacto na produção até o momento, segundo Marcos Brêda, diretor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros do Norte do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-NF). “A gente ainda tem a expectativa de que isso possa vir a acontecer”, acrescentou. No dia 25 do mês passado, a produção chegou a ser interrompida em duas unidades: P-7 e P-15, que produzem juntas cerca de 10 mil barris de óleo por dia.
Brêda afirmou ainda que as 41 plataformas que aderiram à greve estão sendo operadas por equipes de contingência “muito pequenas”. “Nós não consideramos seguro que a empresa assuma a operação das plataformas com equipes tão pequenas”, acrescentou.