China

Grandes do petróleo brigam na China e azarão quer 2º lugar

Bloomberg, 24/11/2017
24/11/2017 18:54
Visualizações: 953

Angola surge como candidato ao segundo lugar entre os principais países vendedores de petróleo para a China depois que a Rússia tirou a Arábia Saudita, a maior exportadora mundial de petróleo, do primeiro lugar.

O país africano é peixe pequeno em comparação com os outros dois países e produz menos de um quinto do que cada um dos dois gigantes bombeia. Mesmo assim, Angola conseguiu exportar 43,4 milhões de toneladas à China nos 10 primeiros meses do ano, superando os 43,1 milhões de toneladas fornecidos pela Arábia Saudita. A Rússia foi a maior vendedora para o maior importador de petróleo do mundo, com 49,6 milhões de toneladas.

Angola, mais distante da China do que a Arábia Saudita e a Rússia, sobe nesse mercado lucrativo após ocupar o terceiro lugar em 2016 e 2015. A oferta a prazo, aliada ao crescente apetite do país asiático por petróleo com baixo teor de enxofre, contribuíram para seu avanço, segundo Michal Meidan, analista da Energy Aspects.

"Os contratos a prazo certamente mantiveram um volume básico de oferta angolana para a China", disse Meidan. "A produção angolana se manteve relativamente estável apesar dos cortes de produção da Opep e a preferência por produtos com baixo teor de enxofre, em um momento em que as especificações se tornam mais rígidas na China, têm respaldado cada vez mais as importações angolanas."

O chamado petróleo doce, o tipo de óleo que Angola normalmente produz, contém menos enxofre, o que permite que as refinarias chinesas produzam um combustível mais limpo. Ainda assim, o país da África Ocidental, o oitavo maior entre os 14 membros da Opep, pode enfrentar alguns desafios.

Os sauditas estão tentando recuperar seu domínio na China, mirando novas refinarias em busca de mais vendas, enquanto o comprador asiático busca oferta mais longe ainda, em países como os EUA, atrás de preços menores. A importação total de petróleo pela China subiu cerca de 12 por cento de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado.

"Será desafiador para a oferta angolana ter um aumento substancial em meio à chegada de novos tipos de óleo russos e americanos", disse Meidan, antes da divulgação dos dados na sexta-feira.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Drilling
Shell assina contrato com a Valaris para uso de sonda of...
12/12/25
Royalties
Estudo revela proporção de royalties na receita municipa...
12/12/25
Sergipe Oil & Gas 2026
SOG26 destaca Sergipe como nova fronteira na produção de...
12/12/25
Biocombustíveis
Sessão especial celebra 8 anos do RenovaBio e reforça su...
12/12/25
Navegação Interior
A Revolução Livre de Graxa no setor de embarcações de se...
12/12/25
Reconhecimento
IBP conquista novamente o "Oscar dos Eventos" com a ROG....
11/12/25
Firjan
Rio pode ganhar mais 676 mil empregos com estímulo a 9 n...
10/12/25
Reconhecimento
Programa Nacional de Transparência Pública concede certi...
10/12/25
Combustíveis
Com novo aumento do ICMS para 2026, impacto nos preços d...
10/12/25
PPSA
Contratos de partilha vão produzir 2 milhões de barris a...
10/12/25
Logística
Transpetro amplia atuação logística com integração da PB...
09/12/25
Posicionamento IBP
Imposto Seletivo sobre petróleo e gás ameaça exportações...
09/12/25
Energia Solar
ArcelorMittal e Atlas Renewable Energy concluem construç...
09/12/25
ANP
Audiência pública debate apresentação de dados visando a...
09/12/25
Evento
PPSA realiza nesta terça-feira Fórum Técnico para debate...
09/12/25
Firjan
PN 2026-2030 - Novo ciclo de oportunidades é apresentado...
08/12/25
Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
Projeto da Petrobras em parceria com a CERTI é vencedor ...
08/12/25
Margem Equatorial
Ineep apresenta recomendações estratégicas para início d...
08/12/25
Energia Elétrica
Primeiro complexo híbrido de energia da Equinor inicia o...
08/12/25
Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
Parceria premiada - Petrobras participa de quatro dos se...
05/12/25
Evento
Petrolíferas debatem produção mais limpa e tecnologias d...
04/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.