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A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse ontem que o Brasil não vive uma crise no abastecimento de gás natural. "Não há uma crise do gás. O que há é uma estreita aproximação entre a oferta e a demanda pelo combustível", disse. Ela reiterou que a Petrobras pretende reajustar o preço do gás natural a partir do próximo ano e que os aumentos serão negociados caso a caso com cada distribuidora que compra o produto da estatal. "O aumento é necessário para garantir o ritmo dos investimentos que estamos fazendo no setor de gás", disse.
A diretora participou ontem de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara para falar da situação do mercado de gás no Brasil. Em conversa com jornalistas após a reunião, ela admitiu que se as usinas termelétricas tiverem de voltar a ser acionadas em janeiro - como vem alertando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - a Petrobras terá de "repactuar" novamente os volumes adicionais de gás (que estão acima dos previstos em contrato) que vende às distribuidoras.