Pela segunda vez, executiva presta explicações sobre irregularidades.
Agência Câmara
A presidente da Petrobras, Graça Foster, será ouvida hoje (27) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, no Senado. Será a segunda vez que a principal executiva da estatal comparecerá ao Congresso para explicar denúncias de irregularidades na empresa, como as relativas à compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
Em abril, Graça Foster reconheceu que a aquisição “não foi um bom negócio”. Ela afirmou, porém, que na época da aquisição, em 2006, o negócio era "potencialmente bom".
Ainda nesta terça-feira, a CPI deve votar cinco requerimentos. Um deles, apresentado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), pede a convocação do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. Ele participou do negócio de Pasadena e integrava o Conselho de Administração da Refinaria Abreu e Lima. Paulo Roberto estava preso até o dia 19 por envolvimento na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investigou um esquema de evasão de divisas, com volume estimado em cerca de R$ 10 bilhões.
A CPI deve votar também requerimentos que pedem acesso à documentação da Operação Lava Jato, bem como a cópias de processos em análise no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que tratam da troca de ativos entre a Petrobras e a Repsol YPF, no caso da Refinaria de Bahia Blanca.
Na quinta-feira (29), a CPI da Petrobras vai ouvir o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge e o ex-diretor Internacional da Petrobras Jorge Zelada.
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