Baía de Guanabara

Governo quer acabar com cemitério de navio

<P>Um mapeamento feito pela Secretaria Estadual de Ambiente localizou mais de 50 embarcações abandonadas na Baía de Guanabara, sobretudo nas águas tranqüilas próximas à Ilha da Conceição, em Niterói. São navios de portes variados, de barcos de pesca até um graneleiro de 80 metros de comp...

Jornal do Commercio
08/09/2008 00:00
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Um mapeamento feito pela Secretaria Estadual de Ambiente localizou mais de 50 embarcações abandonadas na Baía de Guanabara, sobretudo nas águas tranqüilas próximas à Ilha da Conceição, em Niterói. São navios de portes variados, de barcos de pesca até um graneleiro de 80 metros de comprimento e 15 metros de altura.

Alguns estão no local há 40 anos. Até o fim do mês, porém, o cemitério de navios começará a ser desativado. Segundo o major Rodrigo Sanglard, da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), a remoção dos barcos dará mais segurança à navegação na baía, onde operam dezenas de estaleiros. Terá também impacto sobre o ambiente.

A poluição visual causada pelo abandono deve diminuir, assim como os riscos de vazamento de derivados de petróleo. Segundo Sanglard, muitas embarcações fundeadas na baía ainda contêm vestígios de combustível e lubrificantes em seus interiores. A maioria foi abandonada por estar obsoleta.

O trabalho será feito em parceria com a iniciativa privada. Sanglard explica que a remoção dos navios ficará sob a responsabilidade de empresas ligadas à construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que tem à frente a Petrobras.

O objetivo é compensar parte dos danos ambientais causados pelo empreendimento, que está sendo erguido em Itaboraí. O valor que será investido na operação ainda não foi divulgado. O trabalho para remover o graneleiro, que pesa 600 toneladas, pode levar mais de um ano. O navio terá que ser recortado e, depois, rebocado até um dique seco. O metal que ainda puder ser reutilizado irá para siderúrgicas. O restante será depositado em aterros.

Pendências jurídicas, porém, podem atrasar a conclusão da operação. É possível que algumas embarcações integrem a massa falida de antigos armadores ou estaleiros. Pediremos informações à Capitania dos Portos sobre a natureza jurídica de cada uma, diz Sanglard.

Segundo ele, caso existam empecilhos para a remoção dos navios, o estado poderá ajuizar ações na Justiça. Sanglard diz que algumas carcaças, mais antigas, ficam praticamente cobertas pela água durante a maré alta. Por isso, já constam até da carta náutica elaborada para orientar o tráfego no local.

Rebocador resgatado. Na quinta-feira, um rebocador do estaleiro Chanon foi retirado do fundo da baía. Com cerca de dez metros de comprimento, a embarcação havia afundado na noite de quarta, próximo à ilha Redonda. Segundo o proprietário do estaleiro, Ricardo Maia, a causa do acidente foi uma onda mais forte do que o normal. Ninguém ficou ferido.

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