Redação TN Petróleo/Assessoria
A governadora Fátima Bezerra, acompanhada do vice-governador Antenor Roberto, formalizou, na quarta-feira, 29, a obtenção de gás natural a partir da Potiguar E&P, subsidiária da PetroRenconcavo, através de contrato firmado com a Potigás. O documento de compra e venda foi assinado na sede da empresa, em Mossoró, junto ao presidente Marcelo Magalhães, e traz uma redução de até 35% no valor da molécula em relação ao praticado anteriormente pela Petrobras. Além de celebrar o primeiro contrato de concessão com uma nova empresa, o Estado entregou aos executivos as licenças para a perfuração de novos poços de exploração de petróleo e gás no estado, os primeiros desde a abertura para o mercado independente.
“Este é um novo capítulo na história do gás e petróleo no RN”, declarou a governadora Fátima Bezerra, que destacou o objetivo principal do acordo de repassar a maior parte possível da diminuição do valor ao consumidor final.
“O que nós desejamos é que o efeito seja justamente a redução no valor, para que a gente possa repassar ao consumidor, e que seja um diferencial, um atrativo importante do Rio Grande do Norte para trazer empresas para o nosso estado e gerar emprego para nosso povo”, disse a governadora Fátima Bezerra.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, que assinou o contrato como testemunha, enfatizou a importância da parceria que beneficiará o setor de transporte, nos veículos que utilizam o gás como combustível, e, sobretudo, o setor industrial. “O RN é grande produtor e consumidor de gás e será mais ainda porque aqui está se consolidando, por exemplo, um polo de cerâmica fina, e 30% de suas despesas é com o gás natural. Então nosso potencial é imenso, e isso é mais riqueza, mais investimentos, mais empregos”, explicou. A mudança passa a valer a partir janeiro, quando se encerra o último contrato de concessão com a Petrobras.
O presidente da PetroReconcavo, Marcelo Magalhães, falou do impacto que o acordo terá na economia potiguar. “Acredito que a gente vai ter condições, quando esse contrato entrar em vigor, de garantir que o Estado do Rio Grande do Norte tenha o gás mais competitivo do Brasil, não apenas no preço, mas em previsibilidade, uma vez que estará desatrelado aos preços do petróleo no mercado internacional”.
O contrato de concessão terá validade de 20 anos e a proposta foi aprovada anteriormente após chamada pública realizada pela Potigás. De acordo com o representante da Companhia, Sérgio Henrique, “a Potigás está sendo a primeira distribuidora do país a ter um contrato com outro distribuidor”. A mudança passa a valer a partir janeiro, quando se encerra o último contrato de concessão com a Petrobras. A estatal adotou uma política de desinvestimentos nos campos de exploração do estado, que agora são operados pelas empresas independentes.
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