Maranhão

Governo assina protocolo para instalação de estaleiro naval

<P>O governo do estado assinou na sexta-feira(27), protocolo de intenções com a empresa Eisa Estaleiro S/A - empresa do grupo Synergy, também proprietária do Estaleiro Mauá - para a instalação de um Estaleiro de Construção Naval destinado à produção, montagem, instalação e reparo de na...

Jornal Pequeno - MA
30/06/2008 00:00
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O governo do estado assinou na sexta-feira(27), protocolo de intenções com a empresa Eisa Estaleiro S/A - empresa do grupo Synergy, também proprietária do Estaleiro Mauá - para a instalação de um Estaleiro de Construção Naval destinado à produção, montagem, instalação e reparo de navios e plataformas de petróleo. Este novo empreendimento que chega ao Maranhão, estimado em R$ 340 milhões, vai gerar 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos.

Somente em 2007, o governo atraiu 32 indústrias para o Maranhão, sendo que destas, 25 estão investindo aqui pela primeira vez e outras sete estão ampliando seus investimentos. Os investimentos somam mais de R$ 3 bilhões e geram milhares de empregos. Esse novo empreendimento que chega agora nos deixa bastante felizes e nos dá a perspectiva de um futuro promissor para a economia do estado, disse o secretário chefe da Casa Civil, Aderson Lago, que representou o governador Jackson Lago na solenidade.

O secretário em exercício da Indústria e Comércio, Fernando Duailibe Mendonça, destacou a grandiosidade do empreendimento, lembrando que grandes empresas como a Vale e a Alumar, os dois maiores empreendimentos do estado, empregam, diretamente, na faixa de 3.100 e 1.800 empregos, respectivamente.

Além da geração de um grande número de empregos, o estaleiro vai possibilitar a criação de toda uma cadeia produtiva no Estado. A construção naval, assim como a indústria automobilística é uma das atividades econômicas que mais gera novas cadeias, novas indústrias para fornecimento de materiais, observou o secretário, completando que isso vai ajudar bastante a modificar o quadro econômico do Maranhão.

Em abril deste ano, o governo recebeu uma carta-consulta do Estaleiro Mauá sobre o interesse da empresa em instalar um projeto para produção de navios porta-container no Maranhão. Para agilizar as negociações, o governo formou um grupo que ficou responsável pela definição dos detalhes para a assinatura do protocolo. O protocolo assinado hoje (ontem) é fruto de recente visita feita pelo governador Jackson Lago no último dia 18 às instalações da empresa no Rio de Janeiro, destacou Aderson Lago.

A agilidade com que a equipe do governo conduziu as negociações foi elogiada pelo diretor-presidente do Estaleiro Eisa, Manuel Ribeiro Gonçalves. O governador Jackson Lago, os secretários de Estado e todos os envolvidos nas negociações não mediram esforços, nem tempo, para que esse empreendimento viesse para o Maranhão. Há uma vontade de ambas as partes e vai dar certo. Esse é um negócio complexo que exige o empenho de todos, mas todos os grandes negócios são assim, observou Manuel Gonçalves.

O Estaleiro Mearim, como será chamado, deverá entrar em operação em dois anos. Ele terá capacidade nominal suficiente para produzir navios com capacidade de carga de 185 mil tdw e será instalado em uma área de 60 hectares, já liberada, localizada nas proximidades do Porto do Itaqui.

A instalação do estaleiro vai se dar em três fases: construção das instalações administrativas em um prazo de 14 meses, operação do dique seco dentro do prazo de 20 meses e finalização das obras e operacionalização plena do estaleiro, em 38 meses.

Geração de empregos - No estaleiro, o item maior é o aço, sendo a mão-de-obra que trabalha com esta liga metálica a que a empresa contratará em maior número, segundo informou o presidente da Eisa. Ele também revelou que é projeto da empresa montar uma escola de treinamento, em parceria com o governo, para qualificar novos profissionais.

O governo vai atuar junto à Universidade Federal do Maranhão (Ufma), ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (Cefet) e à Confederação da Indústria (CNI), a fim de que cooperem na montagem de programas de formação de mão-de-obra para atuação no empreendimento. Acredito que quando o estaleiro estiver em plena carga a quantidade de emprego deva chegar a dez mil, previu o presidente da Eisa.

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