<P>O governo do estado aprovou, ontem, a venda de 78 hectares do Complexo de Suape para instalação do Estaleiro Atlântico Sul. A Camargo Corrêa, construtora que lidera o consórcio responsável pelo estaleiro, precisou de uma autorização especial de compra para usar o terreno do estaleiro como...
Folha de Pernambuco - PEO governo do estado aprovou, ontem, a venda de 78 hectares do Complexo de Suape para instalação do Estaleiro Atlântico Sul. A Camargo Corrêa, construtora que lidera o consórcio responsável pelo estaleiro, precisou de uma autorização especial de compra para usar o terreno do estaleiro como garantia de empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pela lei que rege o uso dos portos, as áreas da Zona Portuária de Suape só podem ser arrendadas, e não vendidas.
O presidente do Porto de Suape, Matheus Antunes, explicou que essa não é uma venda simples, é uma transferência do direito de aforamento. E a cessão do terreno é condicionada à construção do estaleiro. ?Depois de concluído o processo em Pernambuco, que deve ser rápido, a Camargo Corrêa vai concluir o processo de aforamento junto à Secretaria do Patrimônio da União (SPU), no Ministério do Planejamento?.
Antunes disse que o valor do terreno passará por uma nova avaliação - a última foi em 2004 - que definirá o preço da área. Em média, um hectare em Suape custa R$ 40 mil. Com essa base, o terreno custará R$ 3,1 milhões.
O Atlântico Sul será construído por um consórcio da Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Samsung e a Arker Promar e será o maior estaleiro do Hemisfério Sul. A obra custará US$ 220 milhões e, para a primeira encomenda, construirá dez navios petroleiros do tipo Suezmax, totalizando US$ 1,2 bilhão. Durante a instalação e na fase de produção, a unidade naval terá capacidade de gerar 22 mil empregos diretos e indiretos.
Fonte: Folha de Pernambuco - PE
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