Jornal do Commercio/RJ
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem que o programa brasileiro de biodiesel tem um longo caminho até uma rota competitiva. Para ele, a palma é a única matéria-prima competitiva na comparação com outras oleaginosas, já que o óleo de soja subiu muito.
"Todas as demais precisam ser subsidiadas. Esse é o preço de iniciar uma experiência, que já foi pago no caso do etanol", disse. Quando o programa de biodiesel foi criado não se esperava as commodities agrícolas indo a patamares tão elevados.
"Em cinco a dez anos conseguiremos biodiesel a partir do pinhão manso, que tem produtividade muito maior", disse. Sobre o etanol, a produção no Brasil crescerá 137% até 2018. Neste ano, as usinas deverão produzir 20 bilhões de litros. Cerca de 15 bilhões serão consumidos no mercado interno e 5 bilhões exportados.
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