De acordo com a Agência Brasil, na manhã de ontem (18) a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica adiou para agosto o leilão de energia de reserva com fontes renováveis, que estava previsto para 18 de junho. A Agência informou que a decisão de adiar o leilão foi para atender um pedido
UDOPDe acordo com a Agência Brasil, na manhã de ontem (18) a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica adiou para agosto o leilão de energia de reserva com fontes renováveis, que estava previsto para 18 de junho. A Agência informou que a decisão de adiar o leilão foi para atender um pedido do Ministério de Minas e Energia.
O presidente da EPE - Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, destacou que os empreendedores que devem participar da licitação pediram um prazo maior para a entrega dos documentos, o que adiou a análise e a formatação do edital. Além disso, ele informou que o governo pensa em aproveitar a energia reserva que será leiloada para ser usada a partir de 2013, em substituição a usinas térmicas que seriam leiloadas.
"Estamos analisando a possibilidade de eventualmente aproveitar essa grande oferta de mais de 14 mil megawatts e usar não só para o leilão de reserva, mas também para atender 2013", disse Tolmasquim.
Para isso, assinalou, será preciso fazer mudanças no edital do leilão, retirando o caráter de energia de reserva, que passará a atender a demanda imediata do mercado.
O leilão de energia de reserva com fontes renováveis teve a inscrição de 478 empreendimentos, que somam 14,5 mil megawatts de potência instalada. A energia será gerada a partir de centrais eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas movidas à biomassa, como bagaço de cana-de-açúcar,resíduos de madeira e capim elefante.
O setor sucroalcooleiro participa do projeto com 55 unidades que utilizam o bagaço da cana-de-açúcar para co-geração, totalizando 3.518 MW. Este número ficou acima das expectativas do setor. Esses projetos cadastrados estão distribuídos em nove estados: São Paulo lidera com 32 projetos, totalizando 1.873 MW; Mato Grosso do Sul vem em segundo lugar, com sete projetos e 596 MW; Minas Gerais participa com seis, e 537 MW de potência instalada total.
Fale Conosco