Campo Grande News, 19/11/2019
“Conversei hoje com a Petrobras sobre a preocupação do menor volume de importação de gás e a paralisação da entrada de ureia para as indústrias. Mas eles estão tranquilos em relação ao fornecimento. Hoje devo falar por telefone com o embaixador da Bolívia sobre o assunto e a gente espera que restabeleça a normalidade, já que eles tem eleições marcadas. Esperamos que não tenha problemas”, afirmou o governador.
Azambuja lembrou ainda que a Petrobras, compradora deste insumo, garantiu ainda que não haverá desabastecimento para as indústrias do Estado.
Segundo o secretário de Produção, Jaime Verruck, o Exército boliviano está garantindo o funcionamento das usinas de gás natural na Bolívia. “Estamos confiantes na atuação do Exército para manter este fornecimento de gás natural”, frisou lembrando que o problema maior agora é a vinda de ureia.”
Com o aumento do conflito no país vizinho a ferrovia está paralisada o que represou as cargas de ureia que vêm para o Brasil. Com isso existem cerca de 500 caminhões parados na fronteira. Além disso um outro produto, o borato, que também é importado não está chegando”, alertou. A paralisação afeta as indústrias que dependem da matéria-prima para produzir os fertilizantes.
O Estado deverá fechar este ano com importação de 350 mil toneladas. Já para 2020 a previsão é que o montante suba para 650 mil toneladas.
Na semana passada, o diretor-presidente da MS Gás, Rudel Trindade, afirmou que não há risco de desabastecimento de gás no Estado, porém, o governo Federal, junto com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) mantém plano de contigenciamento.
São 600 mil m³ por dia de gás boliviano fornecidos de forma não térmica (indústrias, residências, comércio, automotivo, entre outros) para 10 mil cliente no Mato Grosso do Sul. Há ainda 1,3 milhão de m³ por dia de gás térmico fornacido para Usina Termelétrica Luis Carlos Prestes, em Três Lagoas, distante 339 quilômetros de Campo Grande.
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