Energia solar

Go Solar apresenta drones ao mercado solar para monitoramento de usinas e sistemas

Redação/Assessoria
16/07/2020 14:01
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Os drones estão revolucionando os negócios em todo o mundo. No campo da energia solar, a aeronave “caiu como uma luva” para identificar falhas nos painéis solares por meio de inspeção visual, projetar instalação do sistema e até encontrar a origem dos problemas com modelos mais sofisticados que analisam dados termográficos. Essas aeronaves tripuladas remotamente mitigaram significativamente o tempo para a identificação de problemas, mantendo o sistema em plena operação.

“Para inspeção visual existem drones mais simples que já é suficiente. A aeronave tem dois eixos, com GPS e câmera a partir de 12 MP”, comenta Henrique Freitas, um dos responsáveis pelo negócio da DJI no Brasil junto à Go Solar, braço da Golden Distribuidora, que oferece diversos tipos de drones ao mercado solar.

Para uma análise mais complexa, há drones com inspeção visual e mapeamento 2D e 3D. Esse equipamento, por meio do uso combinado com softwares, consegue transformar imagens simples em 3D, ou seja, em fotos vivas, georreferenciadas. Assim, é possível medir distâncias de áreas e volumes de forma precisa.

Eles também fazem a modelagem 3D de casas ou prédios já na escala correta e com objetos que causam sombreamento. “Nesse caso, se for uma casa com painel solar, por exemplo, o equipamento vai abranger toda a lateralidade do projeto, calculando altitude e a posição do sol para melhor posição das placas”, explica.

Institucional

Já o modelo com sensores térmicos identifica falhas nas células pelo espectro de calor. Ele marca em vermelho o local onde as células estão superaquecidas, inclusive, identificando falsos positivos e negativos, por sua facilidade em localizar elementos estranhos, como pássaros, por exemplo, que podem confundir a análise. Pela medição da temperatura das células também é possível identificar a intensidade da corrente elétrica, detectando qualquer problema de sobrecarga.

Apesar de o custo não ser ainda tão acessível, Freitas explica que existem diversos modelos no mercado que podem atender o setor solar, dependendo da necessidade da empresa. “Há drones mais simples adequados para inspeção visual de painéis de R$ 40 mil até os mais sofisticados que custam em média R$ 200 mil”, comenta.

Cuidados

Freitas alerta que o drone não é um brinquedo, é uma aeronave e existe técnica para uso. No Brasil, a importação de drones deve seguir as regras da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Receita Federal. O seu uso é regulamentado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Os drones exigem alguns cuidados. Segundo o especialista, a aeronave varia o alcance de quatro quilômetros até dez quilômetros, portanto, nunca se deve perder o equipamento de vista. Ele é preparado para voltar para casa sozinho, com bateria suficiente, mesmo assim é importante e mandatório deixá-lo no seu campo visual conforme as normas aeronáuticas para drones nessas categorias.

Outra alerta importante é que os drones podem sofrer com superfícies reflexivas e irregulares, como por exemplo quando sobrevoam próximo a água. No mar, por exemplo, seus sensores perdem referência devido ao movimento e variação das ondas. O mesmo acontece em locais com congestionamento de sinal, como estação rádio base de celular e links de microondas.

Por último, ele destaca que é preciso cuidado ao manuseá-lo, uma vez que a hélice machuca muito e reforça o cuidado de pousar em lugares com muita poeira ou areia para não danificar o equipamento.

Sobre a Golden Distribuidora

A Golden Distribuidora possui 30 anos no mercado de distribuição e representa diversos fabricantes mundiais, como HP, LENOVO, EPSON, SAMSUNG, PANASONIC, ACER, LG, DJI, ELECTROLUX, TANKA, ZEBRA, LG, entre outros, sendo considerado também o maior distribuidor de drones do Basil. No segundo semestre de 2019, criou uma unidade fabril de geradores e equipamentos fotovoltaicos para atender o mercado de geração distribuída no Brasil, sob a marca de Go Solar.

A Go Solar conta com um time comercial com conhecimento técnico dos equipamentos para prestar um primeiro atendimento aos clientes, formado inclusive por um engenheiro que oferece suporte imediato aos instaladores para configurações, testes, parametrização, além de todos os fornecedores possuírem suporte técnico no Brasil e estoque para reposição de peças.

Entre as empresas parceiras internacionais destacam-se: Jinko e Trina, para os módulos solares, SMA e Goodwe para os inversores, e Weidmuller para as string box e conectores.

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