Gás

GNL seria opção permanente, diz Barbassa

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que a importação de gás natural liqüefeito (GNL) está sendo firmemente estudado pela companhia e que o GNL seria uma alternativa permanente para os 15 milhões m³ diários que viriam da Bolívia.


18/05/2006 03:00
Visualizações: 207 (0) (0) (0) (0)

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que a importação de gás natural liqüefeito (GNL) está sendo firmemente estudado pela companhia e que o GNL seria uma solução permanente para suprir os 15 milhões de m³ diários adicionais que seriam importados da Bolívia antes da paralisação dos investimentos da Petrobras no país.

"O GNL é uma opção permanente e tende a crescer no mundo", afirmou o executivo. Com esta opção, o gás pode ser transportado como o petróleo e se torna equivalente no aspecto logístico. "Com o desenvolvimento de várias plantas está sendo criado um mercado spot de gás no mundo", comentou.

O diretor admite, no entanto, que ao assumir a mesma natureza do petróleo, o gás também sofreria as mesmas alterações de preço e disponibilidade do petróleo em função de instabilidades geopolíticas mundiais.

No entanto, em relação à situação boliviana, Barbassa pondera que "o gasoduto deveria cria maior dependência, mas no caso da Bolívia, com a atitude que está tomando, ela acaba desvalorizando seu próprio produto. Na medida em que a Bolívia coloca alguma dúvida sobre o suprimento, o gás interruptível passa a ser competitivo em relação ao gás com oferta firme".

Segundo Barbassa, as plantas de regaseificação para a utilização do GNL seriam construídas no Nordeste e no Sudeste. Na região Sudeste, o estado do Rio de Janeiro é considerado a melhor opção. Embora tenham comentado a possibilidade de instalação de uma planta mais ao sul da região, Barbassa acredita que o Rio tem melhores chances e, ainda que tenham mais gás disponível vindo da Bacia de Campos. "O estado é um grande consumidor, assim como São Paulo e Minas Gerais", diz.

O executivo informa que o custo de construção de uma planta de regaseificação é variável desde pouco mais de US$ 100 milhões até US$ 300 milhões, dependendo de uma série de escolhas de características da unidade. A importação poderia ser feita de várias fontes, como Nigéria, Angola, Trinidad e Tobago, Argélia, entre outros.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
RenovaBio
ANP aprova primeiro certificado da produção eficiente de...
22/08/25
Pessoas
Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Adminis...
22/08/25
Gasodutos
ANP realizará consulta pública sobre propostas tarifária...
21/08/25
Combustíveis
Revendedores de combustíveis: ANP divulga orientações de...
21/08/25
Firjan
Investimentos no estado do Rio de Janeiro podem alcançar...
21/08/25
Energia Solar
Thopen inaugura 5 usinas solares e amplia atuação no Par...
21/08/25
Meio ambiente
15 anos depois, artigo técnico sobre emissões fugitivas ...
21/08/25
ANP
Artur Watt Neto e Pietro Mendes são aprovados para diret...
21/08/25
Negócio
KPMG: fusões e aquisições em petróleo têm recuo de quase...
20/08/25
Petrobras
Construção da primeira planta de BioQAV e diesel renováv...
20/08/25
Indústria Naval
Firjan participa da abertura da Navalshore 2025
20/08/25
Margem Equatorial
Sonda afretada pela Petrobras chega ao Amapá para atuar ...
19/08/25
Fenasucro
Fenasucro & Agrocana 2025 movimenta R$ 13,7 bilhões em n...
19/08/25
Firjan
Rio ganha Centro de Referência em Metalmecânica da Firja...
19/08/25
PD&I
CEPETRO desenvolve para a Petrobras ferramenta que integ...
19/08/25
Pré-Sal
Com 900 mil barris de petróleo por dia, Campo de Búzios ...
18/08/25
Logística
PetroReconcavo e Dislub constroem rota inédita para esco...
18/08/25
IBP
Programa NAVE avança com 21 startups do setor de energia
18/08/25
Bacia de Campos
ANP interdita FPSO Peregrino
18/08/25
Fenasucro
Fenasucro & Agrocana encerra edição com recorde de públi...
18/08/25
Combustíveis
Etanol anidro e hidratado sobem na segunda semana de ago...
18/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.