Em participação no maior evento de óleo e gás da América Latina, Bernardo Perseke, Diretor-Presidente da GNA, destaca o primeiro ano de operação comercial da UTE GNA I, que teve papel vital para o país superar a maior crise hídrica dos últimos 91 anos
Redação TN Petróleo/AssessoriaA GNA - Gás Natural Açu, joint venture entre a bp, Siemens, SPIC Brasil e pela Prumo Logística, controlada pelo EIG Global Energy Partners, marcou presença na 20ª edição da Rio Oil & Gas, destacando o papel do gás natural na matriz energética brasileira, ao lado de representantes do setor. O encontro acontece no mês em que a companhia comemora o primeiro ano de operação comercial da UTE GNA I, marcando um novo capítulo na história da expansão energética brasileira. Localizada no Porto do Açu, região norte do estado do Rio de Janeiro, a UTE GNA I é a maior usina a gás natural em operação no Sudeste e segunda maior do Brasil.
“Nós acreditamos na relevância do gás natural, como recurso flexível, despachável para complementar a intermitência das fontes renováveis e garantir a confiabilidade da expansão do setor elétrico, ressalta Bernardo Perseke (foto), Diretor- Presidente da GNA.
O executivo reforçou ainda a enorme credibilidade do projeto no setor, aliando segurança energética à sustentabilidade. “A GNA I é estruturante para o país e de vital importância para a região, com geração de milhares de empregos e aquecimento da economia local. Com ele, comprovamos que o desenvolvimento econômico e a implantação de infraestrutura de grande porte podem ser viabilizados com respeito às comunidades locais e ao meio ambiente”.
A UTE GNA I - Com 1.338 MW de capacidade instalada, o empreendimento teve papel fundamental para mitigar o risco de racionamento em 2021. A usina iniciou operação comercial com a capacidade máxima, garantindo energia segura e confiável para o país. Sozinha, representa cerca de 9% de toda a capacidade da geração térmica a gás natural disponível hoje. A UTE GNA I opera em ciclo combinado com, aproximadamente, 30% eficiência energética, o que garante um custo mais baixo e um menor nível de emissões se comparado à maioria das usinas em operação.
O projeto da GNA I conta também com Terminal de GNL, o primeiro de uso privado do Brasil, onde está atracada a FSRU BW MAGNA, embarcação com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m3 de gás por dia. O empreendimento recebeu cerca de R$ 5 bilhões investimentos, gerou mais de 12 mil empregos ao longo da implantação, sem reportar nenhum acidente com afastamento até hoje. Para priorizar a contratação de mão de obra local, a GNA criou um Programa de Qualificação Profissional gratuito, com cerca de 70% dos formados contratados para trabalhar nas atividades da GNA, inclusive 100% da turma feminina de soldadoras, incentivando a equidade de gênero na força de trabalho.
Obra “Nossa História” - Em homenagem ao primeiro ano de operação, a GNA lançou a publicação “Nossa História”, um registro histórico da trajetória da companhia desde a obtenção da autorização da Aneel para transferir o projeto da UTE GNA I, originalmente prevista para ser instalada no Porto de Suape, em Pernambuco, para o para o Porto do Açu, até o início da operação comercial da usina. São 155 páginas repletas de fotos de diferentes fases do projeto, conquistas, benchmarks e cases marcantes para a GNA e para o setor, como o enfrentamento da maior crise sanitária do planeta, a pandemia da Covid-19, e do momento crítico em que Brasil vivia, em 2021, de baixa nos reservatórios, resultante do menor volume de chuva registrado nos últimos 91 anos.
“É uma grande alegria celebrar esse primeiro ano de operação com alto nível de segurança. O que faz da GNA I um projeto tão grandioso e referência no setor é o fato de compartilhamos com os nossos parceiros os mesmos valores: preocupação com a segurança, parceira e trabalho em equipe, com pessoas e parceiros certos. Um destaque especial às mulheres da equipe, que são tão ou mais competentes que muitos homens com quem trabalhei. Agradeço ao trabalho e a dedicação de todos os envolvidos na construção desse projeto”, comentou Carlos Baldi, diretor de Operação e Implantação.
UTE GNA II e planos de expansão: Perseke lembrou ainda que as obras da UTE GNA II seguem com o mesmo nível de segurança e que a companhia tem ambiciosos planos de expansão. “Não vamos parar na UTE GNA II! Queremos expandir nosso parque termelétrico com a GNA III e GNA IV, construir gasodutos, UPGNs, para conectar o nosso projeto à malha de gás e atrair o gás do pré-sal. Estamos bastante motivados e todas essas entregas são fundamentais para isso. Vem muito mais por aí! Obrigado pelo comprometimento e esforços de todos vocês, conclui.
Juntas, as UTEs GNA I e GNA II integram o maior parque de geração a gás natural da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada, o suficiente para abastecer 14 milhões de residências. A companhia conta ainda com 3,4 GW adicionais de expansão licenciada por meio dos projetos GNA III e GNA IV. A GNA planeja, ainda, conectar os projetos à malha de gás com a gasodutos e uma UPGN, possibilitando, no futuro, a atração e escoamento de produção de gas do pré-sal.
Composição Acionária: Um dos diferenciais da GNA é a sua estrutura acionária, composta por empresas líderes em suas áreas de atuação. A parceria entre os sócios traz robustez e credibilidade à atuação da GNA ao fornecer tecnologia, conhecimento técnico e operacional, além de recursos para desenvolver e operar um hub de Gás e Energia de classe mundial.
O mercado de gás natural: Nos próximos anos, o gás natural deverá desempenhar um papel estratégico no desenvolvimento socioeconômico do país, principalmente após a sanção do novo Marco Legal do Gás, em abril de 2021. Segundo estimativa da International Energy Association (IEA), o Brasil poderá duplicar a oferta de gás natural em dez anos, originário principalmente da produção do pré-sal. A previsão é de que a oferta doméstica aumente para 72 milhões de m³/dia em 2025 e para 111 milhões de m³/dia em 2030.
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