África

Global e STX terão nova rota entre o Brasil e a África

    A Global Transporte Oceânico, empresa da Lachmann, está associando-se à coreana STX Pan Ocean para operar três navios de carga geral e contêineres na rota entre Brasil, Angola e Nigéria. A parceria começa na segunda quinzena de junho e vai substituir acordo que a Global man...

Redação
12/04/2006 00:00
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    A Global Transporte Oceânico, empresa da Lachmann, está associando-se à coreana STX Pan Ocean para operar três navios de carga geral e contêineres na rota entre Brasil, Angola e Nigéria. A parceria começa na segunda quinzena de junho e vai substituir acordo que a Global mantinha há 15 anos com a dinamarquesa Clipper Shipping Lines para atender o mesmo serviço. 
     As empresas divulgaram nota na qual informaram o fim do acordo na linha para o Oeste da África. Hoje (12/04) a Global anuncia oficialmente a parceria com a STX Pan Ocean neste mesmo serviço. Segundo os negpciadores, não haverá descontinuidade no atendimento pois o último navio para Angola na joint venture com os dinamarqueses partirá dos portos brasileiros na primeira quinzena de junho. 
    Nos últimos dois anos a Global tentou transferir para o Brasil o gerenciamento da linha, que ficava sob os cuidados da Clipper, em Houston, nos Estados Unidos. A estrutura do serviço criava insatisfação em clientes já que as decisões sobre negociação de frete dependiam de consultas à Clipper, nos EUA.
A representante da joint venturecado no mercado brasileiro será a Oceanus, empresa de agenciamento marítimo e portuário da Lachmann. A Oceanus tem 16 escritórios próprios espalhados de Norte ao Sul do país. A previsão é que que, em 2006, a Lachmann deverá faturar R$ 220 milhões, dos quais 55% corresponderão ao negócio navegação e 45% à prestação de serviços logísticos. 
     Global e STX Pan Ocean têm memorando de entendimento assinado e a joint venture será ratificada a curto prazo. Cada um terá 50% do negócio. Ao todo a carteira da Global no serviço para o Oeste da África é formada por cerca de 130 clientes, incluindo construtoras e fabricantes de veículos.
    O acordo com os coreanos foi facilitado pelo fato de a Oceanus ser o agente da STX Pan Ocean no Brasil há dez anos. A armadora coreana tem forte atuação no transporte de aço exportado pelo Brasil. Só para a Gerdau Açominas, a STX Pan Ocean transporta cerca de um milhão de toneladas por ano.
    A empresa também tem contratos para fazer os fretes marítimos de minério de ferro entre o Brasil-Coréia e China e atua na importação de carvão para atender a Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST). A empresa deve abrir escritório próprio no Rio de Janeiro. O acordo é uma forma de diversificar o negócio da companhia, cujos navios operam em grande parte no Pacífico.
    A armadora coreana é controlada pelo STX Group, conglomerado que é dono do sexto maior estaleiro do mundo, o STX Shipbuilding. Num primeiro momento, a joint venture vai operar com dois navios entre Brasil e Angola. O navio sai a cada 18 dias e escala os portos de Itajaí (SC), Rio (RJ), Santos (SP), Luanda e Lobito, em Angola.
    Cerca de três meses depois começará o serviço com um navio menor ligando Itajaí, Rio, Santos e Lagos, na Nigéria. No total, o serviço da Global para o Oeste da África faz cerca de 38 viagens por ano e transporta cerca de 370 mil toneladas de cargas. São 18 viagens anuais entre Brasil e Angola, com o transporte de 270 mil toneladas, e 10 viagens para a Nigéria, com mais 100 mil toneladas.
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