Rio Pipeline 2013

Gestão dos portos em debate

Especialistas apontam necessidade de maior eficiência dos portos e redução de burocracia.

Redação TN/ Ascom Rio Pipeline
26/09/2013 13:27
Gestão dos portos em debate Imagem: IBP/Somafoto Visualizações: 125 (0) (0) (0) (0)

 

Gestão dos portos é tema de debate
Especialistas apontam necessidade de maior eficiência dos portos e redução de burocracia
A gestão operacional dos portos marítimos do Brasil e do exterior foi um dos temas do fórum de debates da Rio Pipeline 2013, que acontece até amanhã (26) no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. O consultor da Transpetro Luciano Maldonado defendeu que é preciso haver uma maior eficiência operacional dos portos e navios para evitar vazamentos e acidentes. Segundo ele, 95% do comércio é feito por via aquaviária e, deste total, 75% movimentam petróleo e seus derivados. “É necessário um maior cuidado neste transporte visto que a potencialidade de danos de navios petroleiros é muito maior que de navios conteineiros”, afirmou Maldonado.
O consultor explicou que o número de acidentes diminuiu na última década devido à atuação de entidades internacionais, à maior organização da sociedade civil, ao aumento da exigência dos consumidores, a leis portuárias mais rígidas e ao aumento da freqüência de inspeções em navios e ampliação da regulação. “Antes a maior parte dos acidentes era em alto mar, hoje são mais pertos dos portos. A demanda por petróleo e seus derivados vai continuar crescendo, mas não podemos deixar que isso aumente o risco e a insegurança”, diz o consultor.
Ele cita ainda instituições criadas para promover e incentivar uma maior segurança no transporte aquaviário como a Oil Companies International Marine Forum (OCIMF) que reúne 98 das maiores empresas do segmento no mundo, a Society of International Gas Tanker and Terminal Operators (SIGTTO), voltada especificamente para a área de gás, a Associação Regional de Empresas do Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e Caribe (Arpel) e a Society for the Marine and Offshore Terminals Operators (Slom), direcionada para a gestão dos portos.
O palestrante Miguel Jaime Sealy, diretor técnico da Associação Brasileira de Terminais Líquidos (ABLT), ressaltou que as principais entraves para a gestão operacional dos portos no Brasil é o excesso de regulamentação, a demora para obtenção de licença, a fraca infraestrutura dos acessos portuários e a precária manutenção da infraestrutura portuária.
Por outro lado, representando o Governo Federal, o superintendente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Bruno Pinheiro,  explicou que, com 34 portos e 128 terminais de uso privado, a regulamentação da área é fundamental. Segundo ele, embora as  empresas reclamem do excesso de leis, tarifas e burocracia, quando ocorre algum problema a regulamentação é exigida. “O Brasil tem deficiência em operar portos, por isso abriremos o mercado para quem sabe fazer este trabalho”, conclui ele.

A gestão operacional dos portos marítimos do Brasil e do exterior foi um dos temas do fórum de debates realizados ontem (25) na Rio Pipeline 2013. O consultor da Transpetro Luciano Maldonado defendeu que é preciso haver uma maior eficiência operacional dos portos e navios para evitar vazamentos e acidentes. Segundo ele, 95% do comércio é feito por via aquaviária e, deste total, 75% movimentam petróleo e seus derivados. “É necessário um maior cuidado neste transporte visto que a potencialidade de danos de navios petroleiros é muito maior que de navios conteineiros”, afirmou Maldonado.


O consultor explicou que o número de acidentes diminuiu na última década devido à atuação de entidades internacionais, à maior organização da sociedade civil, ao aumento da exigência dos consumidores, a leis portuárias mais rígidas e ao aumento da freqüência de inspeções em navios e ampliação da regulação. “Antes a maior parte dos acidentes era em alto mar, hoje são mais pertos dos portos. A demanda por petróleo e seus derivados vai continuar crescendo, mas não podemos deixar que isso aumente o risco e a insegurança”, diz o consultor.


Ele cita ainda instituições criadas para promover e incentivar uma maior segurança no transporte aquaviário como a Oil Companies International Marine Forum (OCIMF) que reúne 98 das maiores empresas do segmento no mundo, a Society of International Gas Tanker and Terminal Operators (SIGTTO), voltada especificamente para a área de gás, a Associação Regional de Empresas do Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e Caribe (Arpel) e a Society for the Marine and Offshore Terminals Operators (Slom), direcionada para a gestão dos portos.


O palestrante Miguel Jaime Sealy, diretor técnico da Associação Brasileira de Terminais Líquidos (ABLT), ressaltou que as principais entraves para a gestão operacional dos portos no Brasil é o excesso de regulamentação, a demora para obtenção de licença, a fraca infraestrutura dos acessos portuários e a precária manutenção da infraestrutura portuária.


Por outro lado, representando o Governo Federal, o superintendente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Bruno Pinheiro,  explicou que, com 34 portos e 128 terminais de uso privado, a regulamentação da área é fundamental. Segundo ele, embora as  empresas reclamem do excesso de leis, tarifas e burocracia, quando ocorre algum problema a regulamentação é exigida. “O Brasil tem deficiência em operar portos, por isso abriremos o mercado para quem sabe fazer este trabalho”, conclui ele.

 

*Na foto (da esquerda para a direita): consultores da Transpetro, Luciano Maldonado e Claudio Teixeira Campos, superintendente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Bruno Pinheiro; e diretor técnico da Associação Brasileira de Terminais Líquidos (ABLT), Miguel Jaime Sealy.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Apoio Offshore
OceanPact assina contrato de R$ 697 milhões com Petrobra...
20/12/24
Curso
Firjan SENAI e PRIO promovem Hackathon Reação Offshore
20/12/24
Parceria
Petrobras assina Protocolo de Intenções com a CSN
20/12/24
Petrobras
Unidade de SNOX na RNEST entra em operação
20/12/24
Etanol
Câmara aprova programa de incentivo a fontes renováveis ...
20/12/24
Evento
Transformação Digital na indústria offshore: como Dados,...
20/12/24
Energia Solar
Eneva declara comercialização total de Futura com novo c...
19/12/24
Negócio
PetroReconcavo avança em compra de 50% de infraestrutura...
19/12/24
Gás Natural
Eneva assina primeiro contrato de suprimento industrial ...
18/12/24
Canadá
CCBC abre escritório em Fortaleza para contribuir com a ...
18/12/24
Rio de Janeiro
Naturgy e Petrobras firmam acordo para nova redução do p...
18/12/24
Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
Shell Brasil vence Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 20...
17/12/24
Usinas Flexíveis
Confiabilidade do sistema elétrico dependerá de sistemas...
17/12/24
Brasil
PLP 68/2024: grave desequilíbrio no mercado de petróleo ...
17/12/24
Drilling
Constellation anuncia contrato de US$ 528 milhões com a ...
17/12/24
Combustíveis
Gasolina volta a subir após três meses de estabilidade, ...
17/12/24
Resultado
Shell NXplorers encerra sua 8ª edição no Brasil com resu...
17/12/24
Combustíveis
PLP 68/2024 : Regulamentação da Reforma Tributária Exten...
16/12/24
Pré-Sal
FPSO Alexandre de Gusmão sai da China a caminho do Brasi...
16/12/24
Margem Equatorial
Petrobras usará tecnologia da Nasa para monitorar a Marg...
16/12/24
PPSA
Produção de petróleo da União ultrapassa 100 mil bpd em ...
16/12/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21