Política

Gerente da Petrobras explica atraso e custo de Abreu e Lima

Glauco Legati participa de audiência no Senado.

Agência Brasil
16/07/2014 18:19
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Convocado para explicar no Senado os motivos do atraso e do alto custo da Refinaria Abreu e Lima, o gerente-geral de Implementação de Empreendimentos da Petrobras, Glauco Colepicolo Legati, disse hoje (16) que o principal motivo do atraso da obra foi a necessidade de se refazer algumas licitações, após terem sido apresentados valores superiores ao previsto pela estatal.
A expectativa é que a refinaria seja concluída até o final de 2014, três anos após o prazo inicialmente previsto. Durante audiência pública na CPI da Petrobras, Legati disse que, em parte, esse atraso é explicado pela demora na entrega de alguns equipamentos contratados e que a necessidade de se pagar salários atrativos para incentivar a ida de profissionais para trabalharem na obra está entre os fatores que contribuíram para o encarecimento da refinaria.
Orçada inicialmente em US$2,5 bilhões, a Abreu e Lima já custa, de acordo com o gerente da Petrobras, pouco mais de US$ 18 bilhões, podendo, chegar próximo aos US$ 20 bilhões, segundo a presidenta Graça Foster. Na audiência de hoje, Legati disse que, só com alguns detalhamentos que resultaram em alterações no projeto, foram acrescidos US$ 690 milhões à obra. “Foram feitos também aditivos contratuais e cláusulas que previam repactuação de US$ 2,169 bilhões”, disse. “Só com a variação cambial, foram mais US$ 293 milhões”, detalhou.
“Mas o grande atraso está relacionado às novas licitações, porque a resposta [os preços] do mercado veio muito acima do previsto, e a Petrobras não assina contratos acima de sua estimativa de custo. Com isso tivemos de fazer mais licitações”, disse Legati ao negar erros no projeto. Para o gerente empreendimentos desse porte requerem alguns cuidados a mais, que só podem ser identificados no decorrer da obra. “Não há erro de projeto. Pelo risco natural de um  projeto como esse, são necessários cuidados especiais e, por isso, requisitos de segurança foram colocados nos contratos. Em muitos casos, exigências de segurança e saúde”, disse.

Convocado para explicar no Senado os motivos do atraso e do alto custo da Refinaria Abreu e Lima, o gerente-geral de Implementação de Empreendimentos da Petrobras, Glauco Colepicolo Legati, disse hoje (16) que o principal motivo do atraso da obra foi a necessidade de se refazer algumas licitações, após terem sido apresentados valores superiores ao previsto pela estatal.

A expectativa é que a refinaria seja concluída até o final de 2014, três anos após o prazo inicialmente previsto. Durante audiência pública na CPI da Petrobras, Legati disse que, em parte, esse atraso é explicado pela demora na entrega de alguns equipamentos contratados e que a necessidade de se pagar salários atrativos para incentivar a ida de profissionais para trabalharem na obra está entre os fatores que contribuíram para o encarecimento da refinaria.

Orçada inicialmente em US$2,5 bilhões, a Abreu e Lima já custa, de acordo com o gerente da Petrobras, pouco mais de US$ 18 bilhões, podendo, chegar próximo aos US$ 20 bilhões, segundo a presidenta Graça Foster. Na audiência de hoje, Legati disse que, só com alguns detalhamentos que resultaram em alterações no projeto, foram acrescidos US$ 690 milhões à obra. “Foram feitos também aditivos contratuais e cláusulas que previam repactuação de US$ 2,169 bilhões”, disse. “Só com a variação cambial, foram mais US$ 293 milhões”, detalhou.

“Mas o grande atraso está relacionado às novas licitações, porque a resposta [os preços] do mercado veio muito acima do previsto, e a Petrobras não assina contratos acima de sua estimativa de custo. Com isso tivemos de fazer mais licitações”, disse Legati ao negar erros no projeto. Para o gerente empreendimentos desse porte requerem alguns cuidados a mais, que só podem ser identificados no decorrer da obra. “Não há erro de projeto. Pelo risco natural de um  projeto como esse, são necessários cuidados especiais e, por isso, requisitos de segurança foram colocados nos contratos. Em muitos casos, exigências de segurança e saúde”, disse.

 

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