Opinião

Gerdau vê Brasil mais competitivo com dólar valorizado

Competitividade, contudo, ainda é insuficiente.

Agência Estado
14/03/2014 13:31
Visualizações: 95 (0) (0) (0) (0)

 

A valorização do dólar ante o real ocorrida em 2013 ampliou a competitividade da indústria brasileira, mas ainda é insuficiente para viabilizar as exportações do setor siderúrgico, de acordo com o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Na visão do executivo, um dólar mais alto seria ainda mais favorável à indústria, mas o atual patamar já possibilita ao Brasil, ao menos, garantir competitividade de produção em relação aos níveis norte-americanos.
"Houve um momento, quando o dólar estava em R$ 1,60 a R$ 1,80, que estava mais barato produzir nos Estados Unidos, o que nunca havia acontecido. Hoje, com o dólar na casa de R$ 2,30, o Brasil está um pouco mais competitivo e a condição de produção (em relação aos Estados Unidos) é similar. Se antes era um mês lá e um mês aqui, hoje está um pouco mais para o Brasil", destacou o executivo.
O ganho de competitividade, contudo, ainda é insuficiente para abrir mercados externos ao produto brasileiro, segundo ele. "Ainda não é um dólar suficiente para o Brasil e a cadeia ficar competitiva e voltar a exportar", disse. No mercado internacional, a Gerdau continua vendo um cenário de excesso de oferta, o qual pressiona as margens do setor siderúrgico. "A importação (nos Estados Unidos) e o excesso de aço no mundo continua pressionando os negócios", disse Johannpeter, após ser questionado a respeito do ambiente de negócios da Gerdau nos Estados Unidos.
O executivo também lembrou que os Estados Unidos sofreram com um inverno rigoroso neste início, o que afetou não apenas o consumo de aço como também a percepção de outros setores da economia norte-americana. "Mas continuamos trabalhando com um cenário de crescimento da economia nos Estados Unidos e de consumo do aço", sintetizou o executivo, que foi nomeado nesta quinta-feira membro do conselho de administração da Câmara Americana de Comércio (Amcham) no Brasil.
Já no mercado brasileiro, o ritmo dos negócios neste início do ano se encontra mais lento do que o esperado inicialmente, segundo Johannpeter. "O começo do ano está um pouco abaixo do que a gente esperava, talvez por conta da incerteza geral proporcionada por fatores macroeconômicos mundiais que acabam afetando o Brasil", salientou.
O consumo de aço em projetos de infraestrutura dá sinais positivos em 2014, beneficiados por um ambiente positivo do agronegócio, além de empreendimentos relacionados à Copa do Mundo. O mercado automotivo, por outro lado, está "mais de lado", segundo o executivo, caracterizado por meses distintos de elevação e redução dos indicadores.

A valorização do dólar ante o real ocorrida em 2013 ampliou a competitividade da indústria brasileira, mas ainda é insuficiente para viabilizar as exportações do setor siderúrgico, de acordo com o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Na visão do executivo, um dólar mais alto seria ainda mais favorável à indústria, mas o atual patamar já possibilita ao Brasil, ao menos, garantir competitividade de produção em relação aos níveis norte-americanos.

"Houve um momento, quando o dólar estava em R$ 1,60 a R$ 1,80, que estava mais barato produzir nos Estados Unidos, o que nunca havia acontecido. Hoje, com o dólar na casa de R$ 2,30, o Brasil está um pouco mais competitivo e a condição de produção (em relação aos Estados Unidos) é similar. Se antes era um mês lá e um mês aqui, hoje está um pouco mais para o Brasil", destacou o executivo.

O ganho de competitividade, contudo, ainda é insuficiente para abrir mercados externos ao produto brasileiro, segundo ele. "Ainda não é um dólar suficiente para o Brasil e a cadeia ficar competitiva e voltar a exportar", disse. No mercado internacional, a Gerdau continua vendo um cenário de excesso de oferta, o qual pressiona as margens do setor siderúrgico. "A importação (nos Estados Unidos) e o excesso de aço no mundo continua pressionando os negócios", disse Johannpeter, após ser questionado a respeito do ambiente de negócios da Gerdau nos Estados Unidos.

O executivo também lembrou que os Estados Unidos sofreram com um inverno rigoroso neste início, o que afetou não apenas o consumo de aço como também a percepção de outros setores da economia norte-americana. "Mas continuamos trabalhando com um cenário de crescimento da economia nos Estados Unidos e de consumo do aço", sintetizou o executivo, que foi nomeado nesta quinta-feira membro do conselho de administração da Câmara Americana de Comércio (Amcham) no Brasil.

Já no mercado brasileiro, o ritmo dos negócios neste início do ano se encontra mais lento do que o esperado inicialmente, segundo Johannpeter. "O começo do ano está um pouco abaixo do que a gente esperava, talvez por conta da incerteza geral proporcionada por fatores macroeconômicos mundiais que acabam afetando o Brasil", salientou.

O consumo de aço em projetos de infraestrutura dá sinais positivos em 2014, beneficiados por um ambiente positivo do agronegócio, além de empreendimentos relacionados à Copa do Mundo. O mercado automotivo, por outro lado, está "mais de lado", segundo o executivo, caracterizado por meses distintos de elevação e redução dos indicadores.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Biocombustíveis
Petrobras Biocombustível e Banco do Brasil assinam acord...
19/11/24
Combustíveis
Diesel comum e S-10 iniciam novembro com preço médio em ...
19/11/24
Parceria
Brasil e China firmam parceria para buscar soluções inov...
18/11/24
Logística
Vast Infraestrutura realiza primeira operação no Termina...
18/11/24
Internacional
Primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, visita Brasil...
18/11/24
Evento
Bahia sediará Encontro Internacional do Setor de Energia
18/11/24
Acordo
Petrobras e Yara assinam acordos para cooperação técnica...
18/11/24
PD&I
Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) vai desenvol...
18/11/24
Etanol
Hidratado sobe quase 1% e anidro recua 1,38% na semana
18/11/24
Evento
Bahia sediará Encontro Internacional do Setor de Energia
15/11/24
Pré-Sal
Fórum Técnico PPSA 2024 vai debater o futuro do pré-sal
14/11/24
Firjan
Redução da jornada de trabalho pode custar R$ 115,9 bilh...
14/11/24
Resultado
BRAVA Energia registra EBTIDA ajustado de R$ 727 milhões...
14/11/24
Combustíveis
Preço médio da gasolina se mantém estável desde setembro...
14/11/24
Internacional
Na COP29 Brasil lança roteiro para impulsionar investime...
14/11/24
Espírito Santo
Pesquisa com empresas capixabas mapeará necessidades de ...
14/11/24
Rio de Janeiro
Petrobras participa do G20 Social
14/11/24
Meio Ambiente
Petrobras e BNDES fazem nova parceria para restauração e...
14/11/24
Parceria
Atvos e Dabi Business Park firmam parceria para fomentar...
13/11/24
PD&I
Shell e FAPESP investem em pesquisa para acelerar a tran...
13/11/24
ANP
Participação Especial: valores referentes à produção do ...
13/11/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21