Energia Eólica

Gerdau, Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works anunciam joint venture no Brasil

A Gerdau anunciou ontem, 27 de janeiro, a intenção de formar uma joint venture com as empresas japonesas Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW) para atender a expansão da indústria eólica no Brasil.

Assessoria/Redação
28/01/2016 13:28
Gerdau, Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works anunciam joint venture no Brasil Imagem: Cortesia Gerdau Visualizações: 1125 (0) (0) (0) (0)

O empreendimento, que necessita da aprovação das autoridades concorrenciais, deverá localizar-se em Pindamonhangaba (SP) e fornecerá peças para torres de geração de energia eólica a partir de 2017.

A iniciativa é resultado do projeto Gerdau 2022, lançado em 2015, e que visa aumentar a competitividade de todas as operações a partir de uma visão estratégica de longo prazo, envolvendo a simplificação das operações e estruturas internas, a modernização da cultura empresarial, a reavaliação do potencial de rentabilidade dos ativos e o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio.

"Estamos trabalhando para transformar a Gerdau em uma empresa com melhor eficiência e rentabilidade, considerando os desafios atuais e futuros do mercado mundial do aço. Para isso, buscamos nos unir a parceiros com experiência reconhecida em seus segmentos de atuação, gerando novas oportunidades de negócios. Com a Sumitomo Corporation e a JSW, buscaremos o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia para nossos clientes que, consequentemente, geram maiores margens de retorno", afirma o diretor-presidente (CEO) da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter.

Joint venture para atender a crescente indústria eólica no Brasil

A nova joint venture, que deverá ser formada pelos sócios Gerdau, Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW), envolverá R$ 280 milhões em investimentos para a aquisição de novos equipamentos de produção. A Gerdau, por sua vez, deverá aportar ativos para produção de cilindros, sem previsão de desembolso de caixa. O empreendimento ficará dentro da usina da Gerdau em Pindamonhangaba, a qual fornecerá os aços especiais para a produção das peças para as torres de geração de energia eólica — eixo principal, rolamentos da pá e rolamento da torre. Serão gerados 100 novos postos de trabalho diretos.

A Sumitomo Corporation e a The Japan Steel Works (JSW) são empresas japonesas com elevado conhecimento do mercado mundial de energia eólica e domínio tecnológico do processo de produção de componentes para esse setor. A união dos esforços da Gerdau com essas duas companhias permitirá a produção brasileira de peças para abastecer a construção de novos parques eólicos no País, oferecendo aos clientes produtos de alta qualidade e competitividade em custos.

A participação da Gerdau na sociedade deverá ser superior a 50% e, portanto, a Empresa será a principal sócia. A participação dos demais sócios será definida no momento do fechamento da operação. Além de equipamentos para a indústria eólica, a nova empresa também produzirá cilindros para a indústria do aço e do alumínio, produtos que já vem sendo produzidos pela Gerdau e comercializados para mais de 30 países. A capacidade total de peças para indústria eólica e cilindros deverá alcançar 50 mil toneladas por ano.

As perspectivas para a indústria eólica no Brasil são promissoras. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, a capacidade eólica instalada atual no Brasil responde por 6% (8 GW) da matriz de energia elétrica. Em 2024, deverá alcançar 11% de participação (24 GW), conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia, do Ministério de Minas e Energia. A geração de energia eólica é especialmente propícia nas regiões nordeste e sul, pelos ventos constantes e condições favoráveis à instalação dos equipamentos. Além disso, a energia eólica é uma forma de geração limpa e sustentável, evitando a emissão de CO2 na atmosfera.

O fechamento da operação e a formalização da joint venture dependerão da análise e da aprovação pelos órgãos de aprovação competentes.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Rio Pipeline & Logistics 2025
Na Transpetro, ações de responsabilidade social atendem ...
09/09/25
MME
Estudo projeta expansão da produção de biocombustíveis c...
09/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
DNV participa da Rio Pipeline & Logistics 2025
09/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
Construtora Elevação leva inovação, eficiência e sustent...
08/09/25
ANP
A\Sense vence desafio tecnológico da ANP com projeto de ...
08/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
Rio Pipeline & Logistics 2025 começa hoje, 09/09
08/09/25
São Paulo
FIEE 2025 tem início nesta terça-feira, dia 9, com 600 m...
08/09/25
Combustíveis
Etanol anidro e hidratado registram alta na primeira sem...
08/09/25
Biometano
Necta Gás Natural promove evento sobre as vantagens do b...
05/09/25
Combustíveis
IBP celebra avanço legislativo na tipificação de crimes ...
05/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
Rio Pipeline & Logistics 2025 começa na próxima semana
05/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
Grupo Omni Helicopters International leva drones de alta...
04/09/25
IBP
Devedor Contumaz: Aprovação no Senado representa avanço ...
04/09/25
Etanol
Nordeste mostra protagonismo em inovação tecnológica na ...
04/09/25
Reconhecimento
Supergasbras conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro ...
03/09/25
Minas Gerais
Com investimento de R$ 314 milhões, centro pioneiro em p...
03/09/25
Copel
Presidente da EPE apresenta visão de futuro do setor elé...
03/09/25
Firjan
Indústria brasileira acumula quatro meses sem cresciment...
03/09/25
Firjan
Junto com a CNI, Firjan inicia missão empresarial nos EU...
03/09/25
Seminário
PPSA destaca potencial de upsides nas áreas que serão le...
02/09/25
Apoio Offshore
Posidonia incorpora PSV Posidonia Lion, sua primeira emb...
02/09/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23