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Gerdau em 10º no ranking mundial

A brasileira Gerdau já faz parte, desde janeiro, dos dez maiores produtores mundiais de aço - um seleto grupo que reúne três companhias chinesas, uma europeia, uma americana, duas japonesas, uma sul-coreana e uma indiana. Mas o ranking oficial, fechado após a com

Valor Econômico
01/07/2011 10:31
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A brasileira Gerdau já faz parte, desde janeiro, dos dez maiores produtores mundiais de aço - um seleto grupo que reúne três companhias chinesas, uma europeia, uma americana, duas japonesas, uma sul-coreana e uma indiana. Mas o ranking oficial, fechado após a compilação de dados das 46 fabricantes de aço com volume anual acima de 3 milhões de toneladas, só foi divulgado ontem em Bruxelas, na Bélgica, pela WorldSteel Association (WSA).
 
 
A fabricante, que completou 110 anos de atividades em maio, galgou três posições no ranking no ano passado ao obter produção de 18,7 milhões de toneladas e se posicionou em décimo lugar. Em 2009 e anos anteriores, a empresa figurava no 13º lugar.
 
 
O grupo brasileiro, com capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas, opera em 14 países nas Américas, Europa e Ásia, com uma joint venture na Índia. A maior parte de sua produção ainda sai de fábricas instaladas no Brasil e Estados Unidos. No ano passado, obteve faturamento de R$ 35,6 bilhões.
 
 
Tradicional fabricante de aços longos, produto usado na construção civil e em aplicações industriais, o Gerdau é líder desse segmento nas Américas, à frente da concorrente ArcelorMittal. Surgido em 1901, de uma fábrica de pregos em Porto Alegre (RS), o grupo detém ainda liderança no segmento de aços especiais. Aí, compete com grupos asiáticos e europeus no fornecimento de aço para o setor automotivo.
 
 
A listagem da WSA com os maiores produtores do ano passado mostra o Gerdau à frente de companhias tradicionais do setor e que já estiveram entre as dez maiores do mundo. Entre elas, a alemã ThyssenKrupp e a italiana Riva. Também superou a americana Nucor, a japonesa Sumitomo, as chinesas Wuhan e Shougang e as russas Severstal e Evraz.
 
 
A fase mais agressiva de internalização da Gerdau ocorreu a partir de 1999. Foi quando fincou bases nos Estados Unidos ao fazer uma grande aquisição local, sob o comando de Jorge Gerdau. O empresário, desde janeiro de 2007, transferiu a presidência executiva ao filho André Gerdau e permaneceu apenas como presidente do conselho, ao lado de três irmãos, como vice-presidentes.
 
 
No ranking da WSA, estão à frente do conglomerado brasileiro a líder mundial ArcelorMittal - fez 98,2 milhões de toneladas em 2010 -, seguida pela chinesa Baosteel, com 37 milhões de toneladas. Na sequência estão a sul-coreana Posco (terceira), as japonesas Nippon Steel e JFE, a chinesa Jiangsu Shagang, a indiana Tata Steel (comandada pelo empresário Ratan Tata), a americana U.S. Steel e outra chinesa, a Ansteel.
 
 
Com 45 mil empregados no mundo e listado nas bolsas de São Paulo, Nova York e Madri, o Gerdau começa a dar passos mais firmes para ganhar peso no mercado de aços planos. Além do Brasil, aonde é produtor de placas (na usina da Açominas), tem uma operação no Peru e participação em uma laminadora nos EUA. Mas seus projetos visam ser um importante grupo nesse segmento, considerado o mais nobre da indústria mundial do aço.
 
 
O grupo, que iniciou sua internacionalização em 1980 pelo Uruguai, é o segundo maior produtor de aço bruto (longos, especiais e planos) do Brasil com cerca de um quarto da produção total de 2010. Tem à frente a ArcelorMittal, com quem disputa palmo a palmo o mercado de aços longos. Usiminas e CSN foram ultrapassadas há alguns anos. Até 2015, o grupo prevê investir R$ 11 bilhões, a maior parte no país.
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