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GE atenderá projeto da Braskem no México

Parceria é estretágica e envolve diversas áreas da GE.

Valor Econômico
13/12/2012 11:39
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GE atenderá projeto da Braskem no México
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QUI, 13 DE DEZEMBRO DE 2012 07:01
Considerada uma parceira estratégica pela Braskem, a General Electric fechou contratos da ordem de US$ 100 milhões para fornecer equipamentos para o projeto petroquímico bilionário que a brasileira desenvolve no México com a Idesa, o Etileno XXI. Os negócios envolvem diversas áreas da GE, que fornecerá de componentes elétricos a compressores. A menina dos olhos entre os equipamentos do projeto, contudo, é o sistema de autogeração de energia.
Três turbinas, duas movidas a vapor e uma a gás natural, irão não apenas garantir a autosuficiência das três unidades do complexo, como também vão gerar um excedente de 10% de toda a energia consumida, afirmou em entrevista ao Valor o presidente da Braskem Idesa, Roberto Bischoff. "Essa solução vai melhorar a nossa eficiência energética em 15 pontos percentuais, para 55%, é uma grande melhoria", afirmou.
A Braskem Idesa ainda avalia se venderá esse excedente no mercado livre mexicano ou se fará uma permuta com uma empresa vizinha que fornecerá nitrogênio para o complexo.
Para a GE, além de ser uma venda importante em termos de valores - apenas as turbinas representam cerca de US$ 70 milhões -, a participação no projeto se alinha com interesses importantes da companhia, como a presença em obras de infraestrutura em mercados emergentes e a identificação da marca com tecnologias de sustentabilidade. "É um projeto que está ampliando a capacidade de produção do México e estamos levando uma tecnologia que traz benefícios econômico e ecológico", disse o presidente da GE para América Latina, Reinaldo Garcia.
Outro objetivo da empresa foi auxiliar na projeção internacional de uma companhia brasileira ainda nova, mas cujas empresas mães são parceiras de longa data da multinacional americana. O grupo Odebrecht e a Petrobras, por exemplo, já têm transações de décadas com a GE, relata Garcia.
Além da participação como fornecedora de equipamentos, a GE intermediou parte do financiamento do Etileno XXI. De acordo com Bischoff, a cooperação da americana viabilizou a obtenção de US$ 300 milhões em empréstimos. O valor representa quase 10% do pacote financeiro global do empreendimento, de US$ 3,2 bilhões, que tem previsão de ser assinado ainda este mês. A parcela intermediada pela GE virá do Export Development Bank (EDC), um banco de fomento canadense com o qual a GE já tinha linhas de crédito aprovadas.
Para Bischoff, a contribuição da multinacional americana foi muito relevante para a conclusão do pacote financeiro. A GE, por sua vez, afirma que, além da força da parceria das companhias, pesou o potencial econômico do empreendimento.
Com inauguração prevista para julho de 2015, o complexo Etileno XXI vai produzir um milhão de toneladas de etileno por ano. As unidades mais que dobrarão a capacidade produtiva do México e vão suprir integralmente a demanda do país pelo produto, usado na fabricação de variados tipos de plástico.
De acordo com a Braskem Idesa, serão investidos US$ 1,2 bilhão em equipamentos e materiais para o complexo petroquímico. Desse total, 60% já foram contratados. A joint venture não informa o faturamento previsto para o complexo.

Considerada uma parceira estratégica pela Braskem, a General Electric fechou contratos da ordem de US$ 100 milhões para fornecer equipamentos para o projeto petroquímico bilionário que a brasileira desenvolve no México com a Idesa, o Etileno XXI. Os negócios envolvem diversas áreas da GE, que fornecerá de componentes elétricos a compressores. A menina dos olhos entre os equipamentos do projeto, contudo, é o sistema de autogeração de energia.


Três turbinas, duas movidas a vapor e uma a gás natural, irão não apenas garantir a autosuficiência das três unidades do complexo, como também vão gerar um excedente de 10% de toda a energia consumida, afirmou em entrevista ao Valor o presidente da Braskem Idesa, Roberto Bischoff. "Essa solução vai melhorar a nossa eficiência energética em 15 pontos percentuais, para 55%, é uma grande melhoria", afirmou.


A Braskem Idesa ainda avalia se venderá esse excedente no mercado livre mexicano ou se fará uma permuta com uma empresa vizinha que fornecerá nitrogênio para o complexo.


Para a GE, além de ser uma venda importante em termos de valores - apenas as turbinas representam cerca de US$ 70 milhões -, a participação no projeto se alinha com interesses importantes da companhia, como a presença em obras de infraestrutura em mercados emergentes e a identificação da marca com tecnologias de sustentabilidade. "É um projeto que está ampliando a capacidade de produção do México e estamos levando uma tecnologia que traz benefícios econômico e ecológico", disse o presidente da GE para América Latina, Reinaldo Garcia.


Outro objetivo da empresa foi auxiliar na projeção internacional de uma companhia brasileira ainda nova, mas cujas empresas mães são parceiras de longa data da multinacional americana. O grupo Odebrecht e a Petrobras, por exemplo, já têm transações de décadas com a GE, relata Garcia.


Além da participação como fornecedora de equipamentos, a GE intermediou parte do financiamento do Etileno XXI. De acordo com Bischoff, a cooperação da americana viabilizou a obtenção de US$ 300 milhões em empréstimos. O valor representa quase 10% do pacote financeiro global do empreendimento, de US$ 3,2 bilhões, que tem previsão de ser assinado ainda este mês. A parcela intermediada pela GE virá do Export Development Bank (EDC), um banco de fomento canadense com o qual a GE já tinha linhas de crédito aprovadas.


Para Bischoff, a contribuição da multinacional americana foi muito relevante para a conclusão do pacote financeiro. A GE, por sua vez, afirma que, além da força da parceria das companhias, pesou o potencial econômico do empreendimento.


Com inauguração prevista para julho de 2015, o complexo Etileno XXI vai produzir um milhão de toneladas de etileno por ano. As unidades mais que dobrarão a capacidade produtiva do México e vão suprir integralmente a demanda do país pelo produto, usado na fabricação de variados tipos de plástico.


De acordo com a Braskem Idesa, serão investidos US$ 1,2 bilhão em equipamentos e materiais para o complexo petroquímico. Desse total, 60% já foram contratados. A joint venture não informa o faturamento previsto para o complexo.

 

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