Reajuste

Gás natural pode pressionar indústria em mais US$ 1 bi

Estimativa da Firjan.

Jornal do Commercio
05/08/2014 12:49
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As indústrias brasileiras terão que pagar pelo menos US$ 1 bilhão por ano a mais pelo gás natural que consomem, caso a Petrobras retire totalmente descontos concedidos ao combustível no mercado doméstico desde 2011, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). De setembro do ano passado até agora, a Petrobras já reajustou em 6,5% o preço médio do gás natural nacional para uso não termelétrico, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Os reajustes ocorrem depois de a Petrobras ter adotado, em 2011, uma política de incentivo ao consumo do gás produzido no País que, ao dar descontos nos contratos de venda às distribuidoras, evitava a escalada de preços do combustível. O gerente de Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado, diz que mesmo com o incentivo o gás custa caro no País. O preço médio do gás natural para a indústria brasileira em maio foi de US$ 17,45 por milhão de BTUs, enquanto nos Estados Unidos o valor situou-se em US$ 5,62.
Indústrias poderão ter que pagar mais US$ 1 bi por ano
Para a Firjan, aumento ocorrerá caso a Petrobras decida retirar integralmente os descontos concedidos na compra de gás natural no mercado doméstico desde 2011, como forma de evitar uma escalada dos preços do combustível.
As indústrias brasileiras terão que pagar pelo menos US$ 1 bilhão por ano a mais pelo gás natural que consomem caso a Petrobras retire totalmente descontos concedidos ao combustível no mercado doméstico desde 2011, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
De setembro do ano passado até agora, a Petrobras já reajustou em 6,5% o preço médio do gás natural nacional para uso não termelétrico, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
Os reajustes ocorrem depois de a Petrobras ter adotado, em 2011, uma política de incentivo ao consumo do gás produzido no País que, ao dar descontos nos contratos de venda às distribuidoras, evitava a escalada de preços do combustível. “Esse incentivo é tão crucial que mesmo com ele o preço já é muito alto”, disse à Reuters o gerente de competitividade industrial e investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado.
Consumo
O especialista destacou que o preço médio do gás natural consumido pela indústria brasileira em maio foi de US$ 17,45 por milhão de BTU (sigla em inglês para unidade térmica britânica), enquanto nos Estados Unidos o preço era quase 70% mais baixo, a US$ 5,62.
A alta do insumo no Brasil ocorre em um momento em que ausência de reajustes dos preços do diesel e da gasolina pressiona fortemente os resultados financeiros da Petrobras.
O cenário aumenta o temor da indústria de que a estatal faça uma retirada completa dos descontos. “Se tirasse todo o desconto, passaria de US$ 17,45 para US$ 20,37 por milhão de BTU”, disse Prado.
Para fazer os cálculos de impacto nas compras de gás pela indústria, o especialista multiplicou essa possível alta pela quantidade total de gás consumido pela indústria em 2013.
O preço do gás vendido pela Petrobras às distribuidoras é menos da metade do que chega às indústrias, que sofre a incidência de tributos (de cerca de 22%), além do custo de transporte, sem falar da margem das intermediárias.
“A gente tem travado diálogo com governo federal para desenvolver medidas que permitam um gás mais barato”, disse Prado. Segundo ele, as reivindicações incluem redução tributária e mais transparência no cálculo tarifário.
O preço do gás para uso não termelétrico vendido pela Petrobras teve reajuste médio de 1,57% na última sexta-feira, segundo a Abegás.
Embora a Petrobras não tenha confirmado o percentual do reajuste, a estatal reconheceu o total de aumento dos preços de cerca de 6,5% desde o início da concessão dos descontos. Questionada ontem se prevê a retirada completa dos incentivos e em que período, a empresa não respondeu imediatamente à reportagem.
Unidade no AM entra em operação
A Petrobras informou ontem ter iniciado a operação de nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN-IV), localizada no Amazonas. A previsão é de que a unidade processe, num primeiro momento, 1,8 milhão de metros cúbicos de gás natural na base de Urucu, localizada no município de Coari. A nova unidade representará, segundo a estatal, um acréscimo de 12% na produção total de Liquido de Gás Natural (LGN), o equivalente a 2 mil barris por dia.
Ainda de acordo com o comunicado da Petrobras, a ampliação da unidade vai ampliar a oferta de GLP (Gás Liqüefeito de Petróleo, ou gás de cozinha) e reduzir suas importações, aliviando o déficit em seu balanço. “Com isso, a Petrobras reforça sua contribuição para o atendimento ao mercado nos estados da Região Norte e parte da Nordeste”. A nova unidade foi instalada com equipamentos transferidos de uma unidade em Catu, na Bahia. A transferência e implantação levou 18 meses, com o custo de US$ 137 milhões.

As indústrias brasileiras terão que pagar pelo menos US$ 1 bilhão por ano a mais pelo gás natural que consomem, caso a Petrobras retire totalmente descontos concedidos ao combustível no mercado doméstico desde 2011, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

De setembro do ano passado até agora, a Petrobras já reajustou em 6,5% o preço médio do gás natural nacional para uso não termelétrico, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

Os reajustes ocorrem depois de a Petrobras ter adotado, em 2011, uma política de incentivo ao consumo do gás produzido no País que, ao dar descontos nos contratos de venda às distribuidoras, evitava a escalada de preços do combustível. O gerente de Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado, diz que mesmo com o incentivo o gás custa caro no País.

O preço médio do gás natural para a indústria brasileira em maio foi de US$ 17,45 por milhão de BTUs, enquanto nos Estados Unidos o valor situou-se em US$ 5,62.

Indústrias poderão ter que pagar mais US$ 1 bi por ano

Para a Firjan, aumento ocorrerá caso a Petrobras decida retirar integralmente os descontos concedidos na compra de gás natural no mercado doméstico desde 2011, como forma de evitar uma escalada dos preços do combustível.
As indústrias brasileiras terão que pagar pelo menos US$ 1 bilhão por ano a mais pelo gás natural que consomem caso a Petrobras retire totalmente descontos concedidos ao combustível no mercado doméstico desde 2011, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

De setembro do ano passado até agora, a Petrobras já reajustou em 6,5% o preço médio do gás natural nacional para uso não termelétrico, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
Os reajustes ocorrem depois de a Petrobras ter adotado, em 2011, uma política de incentivo ao consumo do gás produzido no País que, ao dar descontos nos contratos de venda às distribuidoras, evitava a escalada de preços do combustível. “Esse incentivo é tão crucial que mesmo com ele o preço já é muito alto”, disse à Reuters o gerente de competitividade industrial e investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado.

Consumo

O especialista destacou que o preço médio do gás natural consumido pela indústria brasileira em maio foi de US$ 17,45 por milhão de BTU (sigla em inglês para unidade térmica britânica), enquanto nos Estados Unidos o preço era quase 70% mais baixo, a US$ 5,62.

A alta do insumo no Brasil ocorre em um momento em que ausência de reajustes dos preços do diesel e da gasolina pressiona fortemente os resultados financeiros da Petrobras.

O cenário aumenta o temor da indústria de que a estatal faça uma retirada completa dos descontos. “Se tirasse todo o desconto, passaria de US$ 17,45 para US$ 20,37 por milhão de BTU”, disse Prado.

Para fazer os cálculos de impacto nas compras de gás pela indústria, o especialista multiplicou essa possível alta pela quantidade total de gás consumido pela indústria em 2013.

O preço do gás vendido pela Petrobras às distribuidoras é menos da metade do que chega às indústrias, que sofre a incidência de tributos (de cerca de 22%), além do custo de transporte, sem falar da margem das intermediárias.

“A gente tem travado diálogo com governo federal para desenvolver medidas que permitam um gás mais barato”, disse Prado. Segundo ele, as reivindicações incluem redução tributária e mais transparência no cálculo tarifário.

O preço do gás para uso não termelétrico vendido pela Petrobras teve reajuste médio de 1,57% na última sexta-feira, segundo a Abegás.

Embora a Petrobras não tenha confirmado o percentual do reajuste, a estatal reconheceu o total de aumento dos preços de cerca de 6,5% desde o início da concessão dos descontos. Questionada ontem se prevê a retirada completa dos incentivos e em que período, a empresa não respondeu imediatamente à reportagem.

Unidade no AM entra em operação

A Petrobras informou ontem ter iniciado a operação de nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN-IV), localizada no Amazonas. A previsão é de que a unidade processe, num primeiro momento, 1,8 milhão de metros cúbicos de gás natural na base de Urucu, localizada no município de Coari. A nova unidade representará, segundo a estatal, um acréscimo de 12% na produção total de Liquido de Gás Natural (LGN), o equivalente a 2 mil barris por dia.
Ainda de acordo com o comunicado da Petrobras, a ampliação da unidade vai ampliar a oferta de GLP (Gás Liqüefeito de Petróleo, ou gás de cozinha) e reduzir suas importações, aliviando o déficit em seu balanço. “Com isso, a Petrobras reforça sua contribuição para o atendimento ao mercado nos estados da Região Norte e parte da Nordeste”. A nova unidade foi instalada com equipamentos transferidos de uma unidade em Catu, na Bahia. A transferência e implantação levou 18 meses, com o custo de US$ 137 milhões.

 

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