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Gargalos logisticos são principais entraves para exportações

<P>A Pesquisa Competitividade Brasileira nas Exportações, elaborada pelo GVcelog - Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), destacou hoje que custos de transporte, tarifas cobrada...

Safras
19/08/2008 00:00
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A Pesquisa Competitividade Brasileira nas Exportações, elaborada pelo GVcelog - Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), destacou hoje que custos de transporte, tarifas cobradas por administradores portuários e aeroportuários e a taxa básica de juros brasileira são os principais gargalos para as vendas ao mercado externo. Elaborada no primeiro semestre deste ano com 258 empresas exportadoras brasileiras e multinacionais, a pesquisa identificou 11 fatores que concentram os gargalos do processo de exportação. São eles os incentivos, a competitividade e a tributação, com criticidade considerada muito alta; infra-estrutura, legislação e burocracia, com criticidade alta; oferta logística, documentação, sistemas de informação e acesso a recursos financeiros, com criticidade mediana e limitações da empresa, com criticidade baixa, segundo as próprias companhias.

Foram elencados 172 gargalos que poderiam prejudicar o processo de exportação e a maior parte deles esteve associada à esfera de administração pública.

Pesquisa semelhante desenvolvida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 855 empresas entre novembro e dezembro de 2007 mostrou que a taxa de câmbio foi considerada um entrave à expansão das exportações por 82,2% das companhias os custos portuários e aeroportuários, por 41,5%; e a burocracia alfandegária, por 38,7%.

O crescimento da participação do Brasil nas exportações mundiais se arrefeceu nos últimos anos e a redução dos investimentos é destacada como uma das causas para a perda de competitividade brasileira.

Com a alta de juros, há dúvidas se este processo de investimentos, retomado em 2006, se sustentará, comentou Sandra. A infra-estrutura é um gargalo importante. Esperamos que as reformas aumentem a oferta de sistemas de transportes e contribuam para a redução dos custos. O grande gargalo a ser enfrentado nos próximos anos pelo Brasil é o logístico, assinalou a economista.

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