GNV

Garantia de preços e novas tecnologias icentivam consumo

O acordo de manutenção do preços do gás natural veicular (GNV) a 55% do valor do diesel por 10 anos e a entrada do mercado dos veículos leves tetracombustíveis são medidas que incentivam, ainda mais, o uso do GNV.

Redação
31/03/2005 03:00
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O acordo de manutenção do preços do gás natural veicular (GNV) a 55% do valor do diesel por 10 anos e a entrada do mercado dos veículos leves tetracombustíveis são medidas que incentivam, ainda mais, o uso do GNV. O combustível, entretanto, tem tido crescimento exponencial. Em fevereiro as conversões de veículos leves aumentaram 47% em relação ao mesmo mês do ano passado, com mais de 16 mil veículs convertidos.
O acordo de fixação do preço, assinado entre o Governo Federal, a Petrobras e as prefeituras no início de março, visa incentivar a conversão dos veículos pesados, sobretudo ônibus urbanos, em municípios com mais de 200 mil habitantes. O principal objetivo é o de reduzir os níveis de poluição nas grandes cidades e a importação de diesel.
Segundo se lê no informativo do Comitê de Gás Natural do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), com a recente entrada em vigor do Protocolo de Kioto, os governos municipais e estaduais buscam se adaptar às regras do acordo, especialmente pela possibilidade de negociar créditos de carbono, que terão importante papel no desenvolvimento de projetos de infra-estrutura no país.
Segundo o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, até o final de 2006 todas as cidades da costa brasileira – que concentram 33% da frota de ônibus urbanos – serão abastecidas por gás natural. Para isso serão concluídos gasodutos como o Gasene, no Nordeste e ampliada à rede de distribuição para cidades situadas a até 200 km dos gasodutos. No Rio de Janeiro, a CEG já anunciou investimentos de R$ 1,2 bilhão na expansão da rede de distribuição e abertura de postos. Até o ano que vem 93% da população fluminense terão acesso a postos de abastecimento de GNV, conforme estimativa da Empresa.
Além dos acordos governamentais e investimentos em distribuição, as empresas de auntomóveis também investem no novo comportamento do consumidor. A Fiat do Brasil vai produzir veículos tetracombustíveis - movidos a gasolina, álcool, GNV e nafta - até o final deste ano.
O sistema multicombustíveis foi desenvolvido pela Magneti Marelli, empresa do grupo Fiat, que iniciará brevemente a produção de veículos em série, de médio e grande portes, com porta-malas adaptados para receber os cilindros. A Magneti Marelli também negocia a exportação do sistema.

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