O presidente da Galp, Francisco Murteira Nabo, afirmou nesta quinta-feira (5) que a empresa espera começar a produzir entre 1,5 mil e 2 mil barris diários de petróleo no campo de Tupi, na bacia de Santos, ainda no primeiro semestre deste ano.
Agência LusaO presidente da Galp, Francisco Murteira Nabo, afirmou nesta quinta-feira (5) que a empresa espera começar a produzir entre 1,5 mil e 2 mil barris diários de petróleo no campo de Tupi, na bacia de Santos, ainda no primeiro semestre deste ano.
"No próximo ano essa produção deve aumentar para 8 mil a 10 mil barris, também vindos do Tupi", acrescentou Nabo.
"A Galp espera multiplicar por dez a sua capacidade de produção de petróleo e está convicto de que o vai conseguir em dez anos", frisou o presidente da petrolífera lusa.
No gás natural, Nabo apontou que existe um problema de escassez em Portugal.
"Temos um problema de escassez de gás natural e lutamos por duplicar o fornecimento ao país devido ao aumento do consumo", afirmou.
Assim, revelou, a Galp está à procura de alternativas de abastecimento, uma das quais já firmada com a Venezuela e que prevê o abastecimento de dois bilhões de metros cúbicos. A petrolífera está também tentando alcançar um acordo com a Guiné Equatorial, acrescentou.
A Galp está explorando o campo petrolífero de Tupi, na bacia de Santos (projeção geográfica do estado do Rio de Janeiro), numa parceria estratégica com a Petrobras.
Fornecimento de gás em Angola e Oriente Médio
Ainda hoje o presidente da petrolífera Galp, Francisco Murteira Nabo, afirmou que a empresa está procurando fornecimentos de gás em Angola e no Oriente Médio, além dos projetos que já tem na Guiné Equatorial e na Venezuela. O responsável tinha admitido durante a sua intervenção na conferência "Energia -Propostas para Portugal", organizada pela Câmara de Comércio Luso-Belga-Luxemburguesa, que Portugal enfrenta um problema no gás natural devido à escassez de recursos e que o objetivo é duplicar os atuais fornecimentos devido ao aumento do consumo.
Para isso, a Galp já tem um projeto firmado com a Venezuela para fornecimento de dois bilhões de metros cúbicos, está em negociações com a Guiné Equatorial e revelou à Lusa que procurar também oportunidades no Oriente Médio e em Angola.
Em Angola, o projeto poderá ser semelhante ao da Venezuela que é entrar em projetos de liquefação para ter acesso ao abastecimento.
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