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Galp admite perfurar costa portuguesa a partir de 2010

O presidente da petrolífera Galp Energia, Ferreira de Oliveira, afirmou que a empresa poderá iniciar a perfuração da costa portuguesa dentro de dois anos se os prospectos petrolíferos já identificados tiverem resultados positivos.

Agência Lusa
09/02/2009 11:29
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O presidente da petrolífera Galp Energia, Ferreira de Oliveira, afirmou que a empresa poderá iniciar a perfuração da costa portuguesa dentro de dois anos se os prospectos petrolíferos já identificados tiverem resultados positivos.

 

"Eu já vi com os meus olhos prospectos a três, quatro quilômetros. Não quer dizer que são reservas ou recursos. São indicações de que possam existir", afirmou Ferreira de Oliveira.

 

O dirigente da Galp explicou que a empresa participa de consórcios "com uma área de concessão de 21 mil quilômetros quadrados, que vai desde a zona do Sul Alentejo até Espinho, entre 30 a 90 quilômetros da costa".

 

Neste momento, a Galp Energia está a fazendo a "ecografia da terra", revelou, lembrando que este trabalho deve terminar no final do ano.

 

"Se os prospectos identificados por essas ecografias, no sentido simbólico, forem de suficiente dimensão que justifiquem a sua perfuração, nós estaremos a perfurar na costa portuguesa entre 2010 e 2012", declarou.

 

Ferreira Oliveira acrescentou que "cada furo custa entre 50 a 100 milhões de euros" e que "pode não ser produtivo".

 

Preços

 

Referindo-se depois ao preço dos combustíveis, o administrador executivo da Galp Energia reconheceu que o consumidor se irrita quando este aumenta, mas atribuiu a situação ao fato de este ser “um mercado de tanta liquidez, em que flutuações nos preços são transmitidas instantaneamente”.

 

O dirigente destacou que "não há outro produto negociado na economia portuguesa que esteja tão exposto à economia global como o são os produtos petrolíferos".

 

O presidente da Galp lembrou ainda que, quando os preços dos combustíveis aumentam, os operadores do setor perdem porque a procura cai, além de as empresas "não conseguem transmitir todo o seu aumento de custo".

 

Ferreira de Oliveira reconheceu, por outro lado, que "quando os preços descem as empresas são mais lentas a transferir como compensação a redução ao consumidor".

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