Gás

Gabrielli afirma que mercado de gás natural não depende somente da Bolívia

Companhia só tomará decisão sobre Lei de Hidrocarbonetos após as eleições no país vizinho, marcadas para 18 de dezembro.


05/12/2005 00:00
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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta segunda-feira (5/12) que o atendimento do mercado brasileiro de gás natural não depende exclusivamente da Bolívia e que a companhia está implementando uma série de iniciativas para garantir o fornecimento do produto. Sobre os efeitos da nova Lei de Hidrocarbonetos boliviana, que aumentou para 50% a taxação sobre as empresas que exploram gás natural no país, Gabrielli afirmou que empresa só tomará alguma decisão sobre o assunto após as eleições presidenciais no país vizinho, marcadas para 18 de dezembro. A afirmação foi feita durante a solenidade promovida pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef), que concedeu o troféu “O Equilibrista” ao presidente da Unipar, Roberto Garcia.

O executivo lembrou que a demanda de gás atual no Brasil é de 34 milhões de m³, enquanto a previsão para 2010 é que suba para 99 milhões de m³. Para atender a esse crescimento, disse Gabrielli, estão sendo feitas várias ações, entre elas o investimento na área exploratória de gás e no volume de sondas exploratórias no Brasil. “Na Sétima Rodada arrematamos várias áreas com grandes possibilidades de gás. Estamos otimizando o uso do gás nas nossas instalações, além de acelerar o desenvolvimento da produção na bacia de Santos e o desenvolvimento da produção em Manati, no Nordeste. Estamos melhorando a recuperação de poços maduros de gás. Agora, é inegável que a Bolívia desempenha uma função importante, mas não estamos presos só a Bolívia”.

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