Companhia só tomará decisão sobre Lei de Hidrocarbonetos após as eleições no país vizinho, marcadas para 18 de dezembro.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta segunda-feira (5/12) que o atendimento do mercado brasileiro de gás natural não depende exclusivamente da Bolívia e que a companhia está implementando uma série de iniciativas para garantir o fornecimento do produto. Sobre os efeitos da nova Lei de Hidrocarbonetos boliviana, que aumentou para 50% a taxação sobre as empresas que exploram gás natural no país, Gabrielli afirmou que empresa só tomará alguma decisão sobre o assunto após as eleições presidenciais no país vizinho, marcadas para 18 de dezembro. A afirmação foi feita durante a solenidade promovida pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef), que concedeu o troféu O Equilibrista ao presidente da Unipar, Roberto Garcia.
O executivo lembrou que a demanda de gás atual no Brasil é de 34 milhões de m³, enquanto a previsão para 2010 é que suba para 99 milhões de m³. Para atender a esse crescimento, disse Gabrielli, estão sendo feitas várias ações, entre elas o investimento na área exploratória de gás e no volume de sondas exploratórias no Brasil. Na Sétima Rodada arrematamos várias áreas com grandes possibilidades de gás. Estamos otimizando o uso do gás nas nossas instalações, além de acelerar o desenvolvimento da produção na bacia de Santos e o desenvolvimento da produção em Manati, no Nordeste. Estamos melhorando a recuperação de poços maduros de gás. Agora, é inegável que a Bolívia desempenha uma função importante, mas não estamos presos só a Bolívia.
Fale Conosco