Pesquisa

Furb desenvolve biogasolina em larga escala

Diário Catarinense
21/07/2010 17:22
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Depois de produzir biogasolina a partir do reaproveitamento de resíduos gordurosos, a Furb desenvolve protótipo industrial para viabilizar a produção em larga escala do biocombustível que pode ser usado como aditivo na gasolina da Fórmula 1. A pesquisa obteve reconhecimento internacional com a publicação recente de três artigos sobre o tema nas revistas Fuel e Bioresource Technology, duas das maiores referências mundiais em se tratando de combustíveis.

O protótipo, que está sendo desenvolvido por pesquisadores, professores e alunos da universidade e começará a ser construído até o final deste ano, terá capacidade de produzir 20 mil litros de biogasolina e outros 20 mil litros de biodiesel por mês. Quando estiver pronto, a tecnologia será transferida para empresa produtora de resíduo gorduroso que irá reaproveitar o material para produzir os biocombustíveis. Em troca, irá pagar royalties a Furb, que detém 50% da propriedade intelectual da unidade, e a Unicamp, que detém a outra metade.

O biocombustível é feito a partir do aproveitamento de resíduos gordurosos, como óleos usados em frituras e os obtidos em abates de animais. A ideia nasceu no doutorado do engenheiro químico pela Furb, Vinicyus Rodolfo Wiggers, que desenvolveu o trabalho na Unicamp, e depois o colocou em prática nos laboratórios de Engenharia Química e Química da Furb.

O uso da biogasolina melhora a qualidade das emissões gasosas, diminuindo a agressão ao meio ambiente. Um dos segmentos interessados é a Fórmula 1, que nos próximos anos vai incluir a adição de biocombustíveis.
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