Redação TN Petróleo/Beatriz Cardoso
Inovação em tecnologias e processos, desde o projeto básico à partida da operação, vão assegurar que a frota de FPSOs, que garante a produção offshore de óleo e gás, ‘navegue’ com tranquilidade rumo a transição energética.
Digitalização, video analytics, robótica, eletrificação offshore, machine learning, CCS (carbon capture and storage) e outras tecnologias de redução das emissões são algumas das soluções incorporadas aos novos FPSOs que vem sendo contratados para operar no pré-sal brasileiro.
É o que ficou claro nos debates e palestras da segunda edição do SPE Brazil FPSO Symposium, que teve como mote ‘The Resurgence of FPSO Industry in the Energy Transition and Digital Era”. Realizado nos dias 12 e 13 de setembro, no Rio de Janeiro, esse encontro técnico, que tem como media partner a TN Petróleo, já entrou no calendário mundial do setor e está na agenda do próximo ano.
“O escopo da programação, com diversidade de temas, abrangendo desde conceito e projeto a uma série de aspectos relacionados a operação dessas unidades, refletem a dimensão e relevância dos FPSOs na indústria de O&G”, pontuou Carlos Mastrangelo, COO da Enauta e chair honorário do evento. “O crescimento de mais de 30% no número de participantes nesta segunda edição, somado ao elevado nível de qualidade técnica dos debates, consolidam este evento como um dos maiores do mundo sobre FPSO”, concluiu.
Promovido pela Society of Petroleum Engineers - SPE Seções Brasil e Macaé, o simpósio reuniu os principais atores dessa cadeia de valor que viabiliza a produção de hidrocarbonetos em ambientes marinhos, de águas rasas a ultraprofundas.
Mais de 200 profissionais, entre executivos e especialistas da indústria, consultorias, academia e entes reguladores, debateram durante dois dias os avanços e desafios desse protagonista offshore na era digital, no cenário da transição energética e descarbonização.
Concorda com ela Lourenço Fróes (foto), Coordenador dos Novos Projetos de FPSO da Petrobras, que participou da comentou que “O SPE Brazil FPSO Symposium é uma excelente oportunidade para discutirmos sobre melhores práticas e perspectivas de futuro sobre este tema. É também um foro técnico importante para buscarmos respostas e soluções para os desafios que surgem no atual cenário, de transição energética e descarbonização. Para quem atua na área vale a pena já reservar a agenda para a próxima edição, em 26 e 27/09/2024”, convidou.
Dividido em seis sessões e um painel, o simpósio teve a participação de cerca de 40 palestrantes e moderadores, entre profissionais de operadoras, empresas da cadeia produtiva, entre outras, além da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do City Bank (financiador de projetos).
Para Guilherme Castro, da SPE Seção Macaé, “o sucesso dessa segunda edição do evento se deve não somente à programação elaborada pelo comitê executivo como também à adesão dos representantes dessa cadeia produtiva, que compartilharam conhecimento e experiências em prol de uma indústria que demanda maior colaboração entre todas os evolvidos nas operações de FPSOs”.
Mais detalhes sobre a programação do próximo ano e fotos estão disponíveis na homepage www.spebrazilfpsosymposium.com.br
O SPE Brazil FPSO Symposium tem o patrocínio da Petrobras, Shell, Modec (diamond), RelyOn Nutec (platinum), Chevron, Equinor, Schlumberger (Gold), Enauta, Ecopetrol, Yinson e PJV Alves (Silver), e conta com o suporte institucional do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Norwegian Energy Partners (Norwep) e Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e o apoio de mídia da TN Petróleo.
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