Conforme o levantamento “Números do Petróleo 2024 – Visão Rio”, análise da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, produção média nacional passou de 3,02 MM bpd em 2022 para 3,40 MM bpd no ano passado, aumento de 13%. Recuperação de reservas preocupa dada a baixa atividade na perfuração de poços exploratórios. Dados serão apresentados a partir de hoje na OTC Houston 2024
Redação TN Petróleo/Assessoria FirjanDe 2022 para 2023 o número de novos poços destinados ao processo de produção de petróleo e gás no país subiu 33%, passando de 54 novos poços no ano anterior para 72 em 2023. Já a produção média passou de 3,02 MM bpd (milhões de barris dia) em 2022 para 3,40 MM bpd no ano passado, crescimento de 13%. Os dados integram o levantamento “Números do Petróleo 2024 – Visão Rio”, consolidado do Anuário do Petróleo 2023 - publicação da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) -, que serão apresentados a partir desta segunda-feira (6/4) na OTC Houston 2024, nos Estados Unidos, maior Conferência de Tecnologia Offshore do planeta.
O documento confirma o potencial do estado do Rio de Janeiro na produção de petróleo e gás no país. A revitalização dos campos maduros da Bacia de Campos, com a expansão da atividade e diversidade de produtores, começa a mostrar mais resultados. Em 2023, houve aumento de 17% nos volumes produzidos, alcançando média anual próxima dos 800 mil barris/dia. Destes volumes, 80% da produção foi em águas fluminenses, que contou com a entrada em operação de duas novas plataformas no campo de Marlim: FPSO Ana Nery e FPSO Anita Garibaldi.
Acesse os Dados Dinâmicos do Anuário do Petróleo no Rio 2023 no link https://www.firjan.com.br/firjan/empresas/competitividade-empresarial/petroleoegas/dados-petroleo.htm
Baixe aqui o relatório Números do Petróleo 2024 – Visão Rio no link https://firjan.com.br/publicacoes/publicacoes-de-economia/numeros-do-petroleo-visao-rio-3.htm#pubAlign
Também a Bacia de Santos, principal região petrolífera do país, aumentou em 12% a produção de óleo no passado, alcançando a média de 2,5 milhões de barris/dia. Nesta região, o estado fluminense responde por 90% do que é extraído. Com isso, em 2023, o Rio de Janeiro aumentou sua representatividade na produção nacional, alcançando 86% do volume total, com 2,9 milhões de barris/dia, dos quais 2,3 milhões barris/dia foram oriundos de campos no pré-sal.
“O Rio de Janeiro é o principal destino das oportunidades de óleo e gás do país. Além dos diversos benefícios economicamente e sociais que o petróleo atrai, precisamos cultivar os novos mercados relacionados à transição e integração energética a partir das expertises que já desenvolvemos, viabilizando, por exemplo, projetos de eólica offshore e hidrogênio no Norte Fluminense. Isso sem deixar de lado a renovação de nossas reservas de petróleo com campanhas exploratórias nas águas fluminenses, mas também nas novas fronteiras”, afirma o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano (foto), que está à frente da comitiva fluminense em Houston.
O levantamento também destaca a necessidade de maior atenção quanto à reposição de reservas, dado que a atividade de perfuração de poços exploratórios segue em queda. Mesmo com o Rio reforçando seu potencial ao representar 75% dos poços de exploração perfurados em 2023, frente à 63% em 2022, os poços de exploração perfurados no país caíram de 11 para apenas oito.
O levantamento “Números do Petróleo 2024 – Visão Rio” ressalta ainda a arrecadação governamental em 2023, a partir da produção de petróleo no país. Em função do câmbio e dos preços do barril no ano passado, houve queda na arrecadação. Mas, mesmo assim, os números atingiram valores significativos, impulsionados pelo aumento da produção.
Os valores totais no país em royalties e participações especiais alcançaram a 2ª maior cifra da série histórica, com mais de R$ 93 bilhões. Dada a sua representatividade na produção e os impactos decorrentes da atividade petrolífera, o estado do Rio e os municípios fluminenses, entre participações especiais e royalties, receberam cerca de R$ 42 bilhões do montante total.
Conferência de Tecnologia Offshore - OTC
A atual edição contará novamente com a participação da Firjan SENAI SESI, em estande próprio no Pavilhão Brasil da OTC Houston. Parceria com a ApexBrasil, cuja atuação é divulgar o potencial do Brasil para o mundo, a federação fluminense apresentará às empresas internacionais os serviços oferecidos pelos Institutos de Tecnologia (ISTs) e de Inovação (ISIs) do SENAI e do SESI, os cursos de qualificação profissional, assim como as parcerias internacionais vigentes.
Além de Caetano, integram o grupo fluminense o vice-presidente da federação Raul Sanson e empresários do mercado de óleo e gás. A edição da OTC 2024 também tem o retorno da Petrobras, com estande próprio. Assim, a delegação brasileira reforça a sua representatividade, investindo para continuar como a maior participação de representantes estrangeiros na principal feira de energias offshore do mundo. Conforme a ApexBrasil, 53 empresas expositoras estão na conferência prospectando novos negócios para o Brasil.
Fale Conosco
21