Economia verde

Firjan, governo e especialistas analisam o potencial econômico da silvicultura no RJ

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
16/05/2023 10:08
Firjan, governo e especialistas analisam  o potencial econômico da silvicultura no RJ Imagem: Vinicius Magalhaes/Firjan Visualizações: 879 (0) (0) (0) (0)

futuro da indústria florestal no Rio de Janeiro foi tema de debate promovido pela Firjan, nesta segunda-feira (15/5), em parceria com Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IVIG/Coppe–UFRJ), reunindo autoridades estaduais, especialistas em sustentabilidade e empresários, no Centro de Convenções da federação. Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, destacou a importância da silvicultura econômica para diminuir a pressão sobre a vegetação nativa, recuperar áreas degradadas e gerar emprego e renda, além de aumentar a arrecadação do estado.

“Temos excelentes perspectivas para o setor florestal brasileiro, e o Rio não pode deixar passar essa oportunidade. Continuaremos a trabalhar juntos, Firjan, academia, o setor privado como um todo e governo, unindo esforços para promover o desenvolvimento sustentável do estado do Rio”, disse Eduardo Eugenio, presente ao evento acompanhado de Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Firjan.

O desenvolvimento da silvicultura econômica e da indústria de base florestal no Rio de Janeiro consta na Agenda Propostas Firjan para um Brasil 4.0 — Esfera estadual, que vem sendo analisada pelo governo do estado. Eduardo Eugenio enfatizou a excelente perspectiva para atrair investidores, novas indústrias e desenvolvedores do setor florestal, a partir da mudança da realidade do setor no estado, que hoje importa quase 90% da madeira consumida no Rio de Janeiro. No evento, foi lançado o “Estudo do Potencial Energético e de remoção de CO2 das florestas plantadas nos Distritos Florestais”, elaborado pelo IVIG/Coppe–UFRJ e parceiros.

De acordo com Paulo Hartung, presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Rio de Janeiro poderá compensar seu “atraso” na indústria florestal, preservando e recuperando matas nativas. “Existe um grande interesse estrangeiro em investir onde estão a maior floresta tropical do mundo, a maior biodiversidade do planeta, a maior reserva de água doce da Terra, além de sol e vento constantes. Há muitas oportunidades que a emergência climática faz surgir para o Brasil e para o Rio”, ressaltou.

Thiago Pampolha, vice-governador e secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, firmou o compromisso de transformar o Rio em um exemplo de desenvolvimento sustentável, preservando e recuperando áreas verdes. "Nossa meta é promover a adequação ambiental das propriedades rurais, por meio de parcerias e uma gestão descentralizada", disse.

Já o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinícius Farah, elogiou o empenho da Firjan em temas relevantes para a economia do estado como o potencial energético da silvicultura. “A silvicultura pode virar um dos mais importantes produtos em geração de emprego e renda no Rio de Janeiro”, pontuou.

Também participaram do evento Marcos Freitas, diretor do IVIG/Coppe –UFRJ; Antonio Carlos Vilela, presidente do Conselho de Energia Elétrica da Firjan; Sérgio Ramalho, vice-presidente do Conselho de Agronegócios, Alimentos e Bebidas da Firjan; além de Ricardo Guadagnin e Sérgio Kunio Yamagata, respectivamente, presidente e vice-presidente da Firjan Leste Fluminense.

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