A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e a Onip (Organização Nacional da Indústria de Petróleo) apresentam nesta segunda-feira, 16 de agosto, o estudo “Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás Offshore no Brasil”. Encomendado à consultoria internacional Booz & Company, o trabalho identifica entraves e propõe soluções para que o País potencialize os benefícios gerados pelo grande volume de encomendas de bens e serviços a ser demandado pelo desenvolvimento das novas reservas brasileiras.
A partir de duas pesquisas de campo realizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto Mapear, com empresas do setor, e trabalhos já disponíveis sobre o assunto, o estudo projetou investimentos na cadeia produtiva offshore para os próximos dez anos e traçou dois cenários distintos de geração de emprego.
O estudo detalha os custos de alguns equipamentos produzidos no Brasil, compara com países concorrentes – como Estados Unidos, China e Coreia –, avalia a competitividade da indústria nacional e aponta para os gargalos a serem ultrapassados. Além disso, destaca a experiência de outros países que já vivenciaram momento semelhante de crescimento exponencial do volume de encomendas.
Sob a coordenação da Onip, o trabalho foi elaborado pela Booz no prazo de seis meses, tendo a colaboração de escritórios internacionais da consultoria. A apresentação do estudo será feita pelo diretor geral da Organização, Eloi Fernández y Fernández, às 9h, na sede da Firjan.
O evento contará ainda com a participação do presidente da Firjan e do Conselho Deliberativo da Organização, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, do vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Armando Mariante Carvalho, do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e do presidente do Instituto de Petróleo e Gás (IBP), João Carlos de Luca.