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Correio da BahiaAs filas de embarcações marítimas junto ao porto da capital baiana devem causar este ano um prejuízo da ordem de US$7,650 milhões aos usuários do empreendimento. De acordo com o diretor-executivo da Associação dos Usuários dos Terminais Portuários de Salvador (Usuport), Paulo Villa, essa situação é reflexo da necessidade urgente de ampliação do equipamento, a partir da implantação de um segundo terminal de contêineres. Os sinais de saturação vêm desde 2003.
Por exemplo, estimamos que os prejuízos gerados somente com as filas em terra devam ultrapassar em 2006 a marca de R$5 milhões, completa. Segundo explica, enquanto a Bahia e Sergipe - que juntos respondem por mais de 60% das exportações do Nordeste - contam apenas com um único berço para contêineres, os outros estados da região são atendidos por seis berços. Conforme a associação, os problemas do setor já atingem também o Porto de Aratu, que necessita de novos berços para os granéis sólidos e líquidos.
A discussão sobre os gargalos enfrentados atualmente pelo segmento estão entre os assuntos que irão pautar hoje, no auditório da Associação Comercial da Bahia, o 2º Encontro Anual de Usuários dos Portos. Segundo Paulo Villa, o evento vai reunir os principais setores da economia baiana, a exemplo de grupos ligados ao ramo petroquímico, de automóveis, couros e frutas, entre outras representações. Vamos fazer uma avaliação do que se passou nos portos durante o exercício de 2006 e preparar uma agenda para o ano seguinte, comenta.
O diretor afirma que a área portuária ainda não tem conseguido acompanhar o crescimento do comércio exterior e do cenário econômico na Bahia, quadro cuja solução depende do aumento de eficiência e da viabilização de novos equipamentos e de novos cais de atracação. Além das perspectivas do setor para 2007, o encontro irá discutir ainda a questão do transporte de cabotagem - procedimento realizado ao longo da costa.
O evento, que abordará também a questão da oferta e da qualidade da infra-estrutura, os preços e serviços portuários e a produtividade, será dividido em dois momentos.
Fonte: Correio da Bahia
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