A discussão sobre a complementaridade do sistema hidrelétrico por fontes renováveis deve ser o destaque no 10° Encontro Internacional de Energia, que Federação das Indústrias do Estado de São Paulo realizam nos dias 5 e 6 de outubro, em São Paulo.
De acordo com a entidade, ante o impasse para liberação de licenças ambientais para novas hidrelétricas no Brasil, como a usina de Belo Monte, no rio Xingu, o impacto do período de seca sobre a geração e o preço da energia elétrica no País poderia ser minimizado com maiores investimentos em fontes alternativas. Entre elas, eólica, co-geração do bagaço de cana-de-açúcar e nuclear.
A falta de incentivo financeiro para essas categorias energéticas tem deixado aberto o espaço para que térmicas movidas a óleo diesel avancem. Além do alto nível poluidor, essas usinas têm preço médio do megawatt/hora mais elevado, encarecendo o insumo.
No final das contas, o preço da energia à base de diesel acaba sendo o mesmo da eólica. O diferencial positivo é que as pás movimentadas por ventos não geram passivos ambientais que contribuam para o aquecimento global. Já no caso da cana-de-açúcar, o MW/hora cai para R$ 150.