Pré-sal

FGV estima custo do barril no pré-sal em US$ 22

REUTERS
04/05/2010 19:50
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Na avaliação feita pela entidade, as reservas do pré-sal seriam de 40 bilhões de barris de óleo equivalentes, com produção estimada para o período de 40 anos

 

Estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira projeta o custo para extração e produção na região do pré-sal em US$ 22 o barril.

 

Levando em conta o preço do barril a US$ 75, o estudo teve como base informações coletadas com o governo, Petrobrás e instituições financeiras, informou o economista responsável pelo trabalho, Marcio Lago Couto, superintendente de Projetos da FGV.

 

Na avaliação feita pela entidade, as reservas do pré-sal seriam de 40 bilhões de barris de óleo equivalentes, com produção estimada para o período de 40 anos. Multiplicada pelo valor de extração, US$ 8 o barril, mais investimentos na produção, US$ 14 o barril, totalizando US$ 22, os investimentos necessários seriam de US$ 880 bilhões.

 

Segundo Couto, o objetivo do estudo foi mostrar que pelo tamanho dos investimentos, o país perderia se a Petrobrás for aprovada como operadora única da região do pré-sal na votação do novo marco regulatório do setor em tramitação no Congresso.

 

"Em um cenário de múltiplos operadores há maior competição e isto incentiva a inovação em indústrias de tecnologia de ponta, aumentando o investimento e proporcionando uma operação a custos competitivos", avalia Marcio Lago Couto, superintendente de Projetos da FGV e responsável pelo estudo.

 

De acordo com o estudo, a existência de um operador único pode atrasar a exploração e produção na região e causar prejuízo de 53 bilhões de reais para o Brasil por ano de atraso.

 

As simulações feitas pelos economistas da FGV apontam que as perdas podem chegar a 5,5% do Produto Interno Bruto em três anos de atraso, "o que ilustra os riscos econômicos de um modelo centralizador de investimentos em exploração e produção nesta nova província petrolífera", afirma o estudo.

 

A FGV usa exemplos como os campos de Peregrino e Polvo, que depois de serem devolvidos pela Petrobrás à Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), foram a leilão em 2000 e desenvolvidos com sucesso. "Nos dois casos, foi declarada a comercialidade dos campos após investimentos milionários nos poços", informou o economista.

 

 

(Por Denise Luna)

 

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